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Bilionários de criptomoedas perdem US$ 60 bilhões

O valor total de todas as criptomoedas caiu 26%, e o bitcoin, a maior delas, recuou 25% desde 11 de março, quando a Forbes estimou haver 19 bilionários ligados ao mundo cripto. Agora, restam apenas 16.

14 Mai 2022 - 19h35 | Atualizado em 14 Mai 2022 - 19h35
Bilionários de criptomoedas perdem US$ 60 bilhões  Lorena Bueri

As fortunas sobem e descem no mundo volátil das criptomoedas, mas nas últimas semanas, elas só se moveram em uma direção – para baixo. O valor total de todos os tokens de criptomoeda em circulação caiu mais de 26%, e o Bitcoin caiu 25% desde 11 de março, quando a Forbes contou 19 bilionários de criptomoedas. Agora, apenas 16 são bilionários, estima a Forbes.

Para magnatas cujos patrimônios líquidos estão atrelados a preços simbólicos e ações negociadas publicamente de empresas de criptomoedas, foram algumas semanas difíceis. Onze dos indivíduos mais ricos do setor perderam coletivamente quase US$ 60 bilhões, calcula a Forbes, já que a queda nas criptomoedas apagou quase US$ 400 bilhões em valor de mercado.

Uma pessoa foi responsável pela grande maioria dessa perda. O CEO da Binance, Changpeng Zhao (CZ), foi a pessoa mais rica do setor em março, com uma fortuna de US$ 65 bilhões. (A Binance anunciou anteriormente que planeja investir na Forbes por meio de um veículo de aquisição de propósito especial). Hoje, a Forbes estima que ele vale US$ 17,4 bilhões, com base no múltiplo declinante da Coinbase, o par de capital aberto da Binance. Não que CZ esteja preocupado. O bilionário, que anteriormente deixou de lado as especulações sobre seu patrimônio líquido, twittou na quarta-feira: “Precisamos respeitar o mercado, com um nível de cautela também. Ele sobe e desce em ciclos. E especialmente o fato de que nem sempre faz sentido.”

Brian Armstrong e Fred Ehrsam, fundadores da exchange de criptomoedas de capital aberto Coinbase, perderam mais da metade de suas fortunas. Armstrong, CEO da Coinbase, vale US$ 2,8 bilhões, abaixo dos US$ 6,6 bilhões em 11 de março. Ehrsam, que deixou a empresa em 2017, caiu da posição de bilionário; A Forbes estima seu patrimônio líquido em US$ 986 milhões. As ações da Coinbase, que fecharam na sexta-feira em US$ 67,87, caíram 57% desde 11 de março e 80% em relação à máxima histórica de US$ 343 em novembro passado.

No domingo, Ehrsam - em um aparente voto de confiança para criptomoedas - tweetou uma foto de Michael Burry, do The Big Short (interpretado por Christian Bale), o lendário investidor de fundos de hedge que vendeu com sucesso o mercado imobiliário em 2008. Na terça-feira, Armstrong negou que A Coinbase estava em risco de falência depois que um arquivamento público assustou os investidores.


CZ posa para uma foto em 12 de maio em Roma, Itália, enquanto visitava o estádio do clube de futebol Lazio. A Binance se tornou a principal patrocinadora de camisas da Lazio no início desta temporada. (Foto: Reprodução/Forbes)


Michael Saylor, um touro do Bitcoin e CEO da empresa de software Microstrategy, não é mais um bilionário. A turbulência do mercado foi um golpe duplo para Saylor, atingindo seu estoque pessoal de 17.732 bitcoins e suas ações da MicroStrategy, que caíram 47% desde 11 de março.

As ações da MicroStrategy estão intimamente correlacionadas com os preços do Bitcoin, porque a empresa gastou mais de US$ 4,5 bilhões na criptomoeda, a um preço médio de compra de US$ 30.700 por token. Esse investimento está atualmente submerso, com o Bitcoin sendo negociado em torno de US$ 30.030 às 16h, horário do leste. Assim como seus colegas, Saylor não parece preocupado. “O ₿est ainda está por vir”, ele twittou na manhã de sexta-feira.

Jed McCaleb e Chris Larsen, dois cofundadores do sistema de pagamentos baseado em blockchain Ripple, perderam US$ 300 milhões e US$ 1,1 bilhão, respectivamente. O XRP (token nativo da Ripple) caiu quase 50%. O capitalista de risco Tim Draper, que comprou cerca de 30.000 bitcoins em 2014 de um leilão do governo dos EUA das bitcoins confiscadas da Rota da Seda, também deixou o clube de três vírgulas.

As participações de magnatas das criptomoedas cujas fortunas estão vinculadas a empresas apoiadas por empreendimento ainda não foram reduzidas – pelo menos por enquanto. É por isso que Sam Bankman-Fried, o desgrenhado fundador da plataforma de negociação de criptomoedas FTX, ainda vale US$ 21 bilhões, uma queda de apenas US$ 3 bilhões desde março. A FTX levantou US$ 400 milhões em janeiro com uma avaliação de US$ 32 bilhões, com investidores institucionais como o Ontario Teachers' Pension Plan Board saltando na tabela de capitalização da empresa de criptomoedas. Na quinta-feira, Bankman-Fried revelou que estava aproveitando a crise e construiu uma participação de 7,6% no Robinhood, um aplicativo de negociação popular entre investidores de criptomoedas e investidores de ações de varejo.

O mesmo vale para Cameron e Tyler Winklevoss – inimigos universitários de Mark Zuckerberg, que se tornaram bilionários do Bitcoin. As participações em Bitcoin dos gêmeos caíram, mas a Gemini, a exchange privada de criptomoedas que eles fundaram e administram, ainda está avaliada em US$ 7,1 bilhões, com base em uma rodada de arrecadação de fundos em novembro.

 

Foto Destaque: Brian Armstrong, CEO da Coinbase Global Inc., fala no evento da empresa em Bengaluru, Índia, na quinta-feira (7 de abril de 2022). Reprodução/Forbes.

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