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Bebê fica com paralisia cerebral após violência obstétrica

Segundo a mãe, o parto do bebê foi forçado e causou paralisia cerebral devido à falta de oxigênio. O fato ocorreu em 2019 e a mãe sofre as consequências até hoje, 3 anos depois.

19 Jan 2023 - 16h06 | Atualizado em 19 Jan 2023 - 16h06
Bebê fica com paralisia cerebral após violência obstétrica  Lorena Bueri

Camilla Porto, de 27 anos, em 2019 deu a luz a Luca, no Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Hoje a criança tem 3 anos e ela afirma ter sofrido violência obstétrica durante seu parto.

Luca teve falta de oxigênio durante o parto porque, de acordo com a mãe, ele entrou em sofrimento enquanto tentavam forçar o parto do bebê. Hoje, então, ele sofre de paralisia cerebral e foi um baque na vida da mãe já que, durante todo o pré-natal não se esperava esse diagnóstico.


(Foto:Arquivo Pessoal de Camilla Porto)


Camilla contou que tinha plano de saúde e que a médica do Hospital da Mulher Intermédica Jacarepaguá acompanhou toda a gravidez. “Eu queria muito parto normal, mas não ia me opor a uma cesariana caso fosse necessária. Ela sempre disse que eu não ia aguentar a dor, esse tipo de coisa.”, disse ela.

Camilla relata que ao entrar em seu canal vaginal, a criança começou a ficar sufocada e a equipe médica sequer estava monitorando o bebê. A mãe diz que a equipe amarrou suas pernas e a mandou fazer força, embora ela não estivesse sentindo nada. Nisso, sua barriga parou de contrair o que foi desesperador já que, indicava o início de um sofrimento fetal.

“No desespero, ela cortou minha vagina para ver se ele saía. Mesmo com anestesia, eu senti e gritei de dor. Ela colocava a mão lá dentro, e eu sentindo dor. E nada de ele sair, ele desmaiado, sem ter o que fazer, sem oxigênio”, contou Camilla.

Depois disso, o bebê nasceu desmaiado e sofreu mais seis convulsões. Ele entrou em coma induzido e Camilla só pôde vê-lo na noite seguinte. Além disso, Luca ficou mais de 38 dias internado e a mãe, duas semanas, para tratar uma infecção pós-parto que foi gerada.

Hoje, a mãe move um processo contra o hospital que corre sob segredo de justiça. Compartilha sua rotina nas redes sociais e acumula vários apoiadores da sua causa. Em nota, o Hospital da Mulher Intermédica Jacarepaguá afirma que “tem todo o interesse em colaborar de forma oficial para a elucidação das denúncias somente agora apresentadas” e que “Na hipótese de comprovadas eventuais responsabilidades, os envolvidos serão punidos na forma da lei.”

 

Foto destaque:  Arquivo Pessoal de Camilla Porto

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