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BC: perspectiva é de novo aumento na taxa de juros em maio

No relatório, o BC afirma que o conflito no leste europeu gerou uma incerteza significativa nas condições financeiras e em torno do cenário econômico, reafirmando que os choques provocados pela guerra podem gerar pressões inflacionárias.

24 Mar 2022 - 17h24 | Atualizado em 24 Mar 2022 - 17h24
BC: perspectiva é de novo aumento na taxa de juros em maio Lorena Bueri

Em sua nova projeção de crescimento econômico, o Banco Central manteve o aumento a 1,0% no PIB em 2022, mesmo patamar informado em dezembro de 2021, citando uma surpresa positiva e uma perspectiva favorável para alguns setores, mas sendo cauteloso quanto a guerra na Ucrânia, segundo o Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta feira (24).

É destaque também o elevado nível de incerteza por conta do conflito entre Rússia e Ucrânia. O Ministério da Economia prevê uma expansão de 1,5% para o PIB este ano, mas de acordo com a pesquisa Focus, a economia crescerá apenas 0,5%.

No relatório, o BC afirma que o conflito no leste europeu gerou uma incerteza significativa nas condições financeiras e em torno do cenário econômico, reafirmando que os choques provocados pela guerra podem gerar pressões inflacionárias. "O conflito armado aumentou a aversão global ao risco, elevando, consequentemente, os prêmios embutidos nos preços dos ativos financeiros, e deve impactar severamente a economia russa e seus principais parceiros comerciais", afirmou.

O novo cenário traz pressão adicional aos preços das commodities e dos insumos energéticos e cria novos desafios para o comércio mundial. "A escalada da guerra entre Rússia e Ucrânia e as sanções aplicadas tendem a impactar a logística e o comércio da região, com possíveis efeitos globais relevantes", disse.


Roberto Campos Neto, Presidente do Banco Central (Foto: Reprodução/Raphael Ribeiro/ BCB)


O relatório destaca que embora o Brasil tenha reduzida corrente de comércio com Rússia e Ucrânia, as importações brasileiras de adubos e fertilizantes dos dois países são expressivas. Com isso, para o Banco Central, choques permanentes na oferta desses insumos podem ter implicações negativas para o plantio agrícola nos próximos trimestres.

No que diz respeito a economia brasileira, o BC relatou que o quarto trimestre do ano passado teve crescimento acima do esperado e que uma recuperação de indicadores é aguardada após recuo da atividade em janeiro. "Adicionalmente, mantém-se perspectiva favorável para alguns setores específicos, como a agropecuária e as atividades econômicas que ainda estão em processo de recuperação dos impactos negativos da pandemia", afirmou.

A escassez de matéria-prima ainda é um fator limitante para a indústria e que a alta de commodities e importados pode ser considerada um novo choque de oferta com impacto de alta na inflação e queda da atividade.

Quanto a taxa de juros, o Comitê de Política Monetária (Copom) informou que a intenção é que a taxa Selic suba 1,0 ponto novamente, na reunião prevista para maio. Atualmente a taxa básica de juros está em 11,75% ao ano.

 

Foto destaque: Banco Central do Brasil. Reprodução: site stockphoto

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