Empreendedorismo

Assédio no trabalho: entenda como se proteger

Veja como se proteger do assédio no trabalho.

04 Abr 2023 - 09h50 | Atualizado em 04 Abr 2023 - 09h50
Assédio no trabalho: entenda como se proteger Lorena Bueri

Se tomarmos como lentes o espaço do trabalho, conseguiremos perceber que no local de trabalho, nós mulheres somos submetidas a exame minucioso das nossas qualificações. Logo segundo pesquisas, precisamos ser duas vezes mais qualificadas que os homens.

No ambiente de trabalho somos interrompidas e interpeladas o tempo todo. Somado a isso, mesmo tendo a mesma capacidade laboral que os homens, ainda precisamos ouvi-los nos explicando sobre os temas que temos domínio, conduta conhecida como mansexplaining.

Aos homens, em suas carreiras, por exemplo, é permitido errar e fracassar, para nós são características humanas e somos capazes de perdoá-los. Todavia, quando se trata do erro de uma mulher, a sociedade muitas vezes as julgam com mais severidade e lembrando desses erros por mais tempo.

Esse é um desafio que precisamos transpor: termos empatia no sentido de construir uma rede de apoio em que a ação comunicativa nos ajude a superar problemas que enfrentamos com o julgamento que fazemos umas das outras. Políticas de Compliance, nesse sentido, podem ajudar na construção de um ambiente mais humanizado para Mulheres.

Outras situações que enfrentamos e muitas vezes não nos damos conta é que numa situação de conflito no ambiente do trabalho, precisamos manter o equilíbrio quase impossível entre gentileza e autoridade, pois se somos mais assertivas, somos rotuladas como agressivas, de temperamento explosivo. Contudo, quando os homens enfrentam as mesmas situações de conflito é naturalizada a conduta de esbravejar e reclamar excessivamente.

Se o homem usa o tom de voz mais elevado, o tom de voz dele é mais imponente e natural se exceder e falar mais alto. Entretanto quando a mulher usa o mesmo tom, muitas vezes ela é adjetivada como uma louca que não sabe falar, uma histérica que grita.

A lei muitas vezes não tem como nos ajudar, logo precisamos nos ajudar. Especialmente no local de trabalho. Já passou da hora de reivindicarmos um espaço livre de assédio, seja ele de qualquer natureza, dentre as espécies assédio moral, assédio moral coletivo, assédio sexual, assédio racial, assédio virtual e por fim e não menos importante o assédio institucional.

As empresas precisam se adaptar a políticas afirmativas de valorização e proteção das mulheres no local de trabalho. Denunciar o assédio é importante. É possível reportar sem medo o incidente para o seu supervisor, gerente de RH ou para o departamento de recursos humanos da sua empresa. É imprescindível documentar tudo que aconteceu e manter cópias de e-mail, mensagens de texto ou outras comunicações relacionadas ao assédio.

Outra ação importante é buscar ajuda emocional de amigos, familiares ou profissionais de saúde mental, o assédio pode ser estressante e angustiante. Procurar ajuda legal, caso a mulher queira tomar medidas legais contra quem a está assediando é uma atitude importante. Procure a ajuda de uma advogada especializada em Direito das Mulheres.

É possível também procurar ajuda nas comissões de proteção à violação de direitos da Mulher, instituições como o seu sindicato de classe, uma subseção da Ordem de Advogados da sua cidade, nas instituições legislativas municipais ou estaduais, Núcleo de Defesa da Mulher – NUDEM – Defensoria Pública do seu Estado ou Ministério Público do Trabalho.

Foto Destaque: Reprodução

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