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Após denúncias de abusos sofridos, primeiro-ministro australiano pede perdão em nome do Parlamento

O primeiro-ministro australiano Scott Morrison pede perdão em nome do Parlamento às vitimas que sofreram abusos após as denúncias recebidas na delação da ex-funcionária Brittany Higgins.

08 Fev 2022 - 20h30 | Atualizado em 08 Fev 2022 - 20h30
Após denúncias de abusos sofridos, primeiro-ministro australiano pede perdão em nome do Parlamento Lorena Bueri

Nesta terça-feira, dia 8 de fevereiro de 2022, Scott Morrison o primeiro-ministro da Austrália fez um pedido de desculpas oficial pela intimidação, assédio e abuso sexual as vítimas do caso em questão no Parlamento. Abusos esses que foram revelados após a denúncia de uma ex-funcionária no ano passado que havia sido estuprada por um colega de trabalho.

Brittany Higgins, a ex-funcionária citada anteriormente resolveu fazer a denúncia depois de sofrer estupro em meio ao gabinete ministerial (AFP/Arquivos) por uma colega de trabalho, revelou na época o grave acontecimento.

Dessa maneira, o primeiro-ministro Morrison acabou pedindo perdão em discurso diretamente a Higgins e, que delatou o caso no ano de 2019 em um gabinete ministerial, a todas as outras vítimas de situações como essa.


Protestos contra assédios no Parlamento australiano. (Foto: Reprodução/ AFP/Arquivos/ISTOÉ)


“Eu peço desculpas a senhora Higgins pelas coisas terríveis que aconteceram aqui (…) Mas eu sinto ainda mais por todas aquelas que antes da senhora Higgings suportaram o mesmo”, o primeiro-ministro afirmou em entrevista.

“Durante muitas décadas, um ecossistema, uma cultura, foi perpetuada, na qual o bullying, o abuso e o assédio foram normalizados, e em alguns casos até a violência”, declara.

Assim, a delação feita pela ex-funcionária do Parlamento australiano Brittany Higgins acabou provocando diversos protestos em janeiro de 2021, além da enorme indignação em toda a Austrália, seja por conta dos fatos do crime ou da reação dos chefes dela por ter exposto o tema.

Inúmeras investigações foram abertas pelo governo australiano conforme os relatos descritos nas acusações de Higgins e de outras mulheres que também foram vítimas dos atos criminosos como esse dentro do Parlamento, seguindo o exemplo da colega, o que levou o relatório de uma dessas investigações a obter 450 páginas, aonde um terço das funcionárias chegaram a denunciar os diversos assédios sofridos por elas em seu local de trabalho.

Foto destaque: Primeiro-ministro Scott Morrison. Reprodução/tvi informação

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