Saúde

OMS solicita que a China divulgue os dados sobre a origem da Covid-19

Cinco anos após o início da pandemia de Covid-19, que causou milhões de mortes, a OMS solicita à China que revele a origem do vírus

30 Dez 2024 - 21h00 | Atualizado em 30 Dez 2024 - 21h00
OMS solicita que a China divulgue os dados sobre a origem da Covid-19 Lorena Bueri

Nesta segunda-feira (30), a OMS divulgou uma nota na qual solicita à China os dados sobre a origem do vírus que se espalhou por todo o mundo e gerou uma pandemia global que isolou todos os países. O vírus começou a circular no final de 2019 em Wuhan, na China, mas foi apenas em 2020 que lhe foi dada a devida importância.

Na nota, a OMS enfatiza que a transparência de tais dados serve para que haja uma cooperação entre os países e que ajudará a prevenir e parar futuras epidemias e pandemias. 

Suspeitas sobre a origem da Covid-19

Apesar de alguns cientistas defenderem a teoria de que o vírus surgiu naturalmente entre os animais e seres humanos, através do consumo de carnes exóticas, acredita-se que o vírus tenha surgido em um laboratório em Wuhan e que tenha escapado durante a manipulação. No início da pandemia, antes de terem certeza do que estava acontecendo, a Organização Mundial da Saúde da China recebeu a informação de que a cidade de Wuhan estava enfrentando um caso de "Pneumonia Viral". Diante da informação, a organização começou a trabalhar imediatamente na análise do cenário. Os funcionários ativaram sistemas de emergência no dia 1º de janeiro de 2020 e, três dias depois, repassaram a informação para os demais países.

Vítimas da Covid-19

Em maio de 2023, três anos após o caótico cenário que se espalhou por todo o planeta, a Organização Mundial da Saúde declarou que a pandemia da Covid-19 não era mais uma emergência de saúde global.


OMS declara fim do estado de emergência global causado pela covid-19 (Vídeo reprodução/YouTube/@jornaldaRecord)


Entretanto, antes desse fato, o vírus da Covid-19 foi responsável por aproximadamente 13 milhões de mortes em todo o mundo. Só no Brasil, o vírus causou mais de 700 mil vítimas, sem distinção de cor, raça, etnia, sexo ou classe social. Dentre as vítimas famosas, temos vários artistas como Paulo Gustavo, Agnaldo Timóteo, João Acaíbe e Nicette Bruno, entre outros.

Foto destaque: Laboratório Central de Saúde Pública (Reprodução/Renato Araújo/Agência Brasília)

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