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Acionistas da Meta denunciam a empresa por ignorar crimes de exploração sexual

Além das acusações de permitir a exploração sexual e o tráfico de pessoas, a Meta enfrenta, também, processos relacionados a vícios em crianças.

22 Mar 2023 - 10h10 | Atualizado em 22 Mar 2023 - 10h10
Acionistas da Meta denunciam a empresa por ignorar crimes de exploração sexual Lorena Bueri

Mark Zuckerberg, executivo e diretores da Meta, foram acusados na última segunda-feira(20), por não tomarem medidas que inviabilizam a exploração sexual e o tráfico infantil em suas redes sociais, Facebook e Instagram. As acusações partiram de seus acionistas que alegam a falta de compromisso da empresa para com os seus acionistas em deixar passar, ou fechar os olhos para evidências claras de atividades criminosas realizadas nas redes sociais do grupo Meta. 

De acordo com a denúncia, a empresa não consegue explicar sobre como age diante das evidências dos crimes e, por isso, acreditam que ela não tenha feito nada para impedir as ações criminosas que ocorrem nas plataformas. Assim, ela estaria agindo de forma consciente ao permitir que os crimes ocorram sem realizar nenhuma medida preventiva. 

A Meta respondeu a denúncia afirmando proibir qualquer forma de exploração humana, sexual e infantil de forma clara.  "As reivindicações neste processo descaracterizam nossos esforços para combater esse tipo de atividade. Nosso objetivo é impedir que pessoas que buscam explorar outras pessoas usem nossa plataforma”, disse a companhia. Em 2019, nos Estados Unidos, o cofundador da Meta, Mark Zuckerberg, afirmou ao Congresso que a empresa tem um compromisso sério no enfrentamento da exploração infantil. 


Pais processam Meta por problemas de saúde de crianças viciadas nas redes sociais da empresa. (Foto: Reprodução/pexels)


Não é de hoje que a empresa enfrenta processos relacionados a crimes sexuais. Em 2021, a empresa foi processada por três usuários que se relacionam com seus agressores através do Facebook. A medida de processar a empresa foi permitida pelo Suprema Corte do Estado norte-americano do Texas, sob o argumento de que a empresa era “terra sem lei” e não era responsabilizada pelo tráfico humano. 

Além das acusações de permitir a exploração sexual e o tráfico de pessoas, a Meta enfrenta também processos ligados a pais de crianças que desenvolveram problemas de saúde por utilizarem demasiadamente as redes sociais da empresa. O processo movido na segunda-feira se torna diferente dos outros, pois a denúncia partiu dos acionistas da empresa, e caso dê prosseguimento, a empresa será indenizada e quem pagará a indenização serão os diretores e executivos. 

Foto destaque: Celular exibindo a logo da Meta, e ao fundo os aplicativos desenvolvidos pela empresa. Reprodução/T3N.

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