Saúde

Aborto: De prática comum à proibição. Saiba mais sobre a história do aborto.

Entendo como a prática passou de algo comum e incentivado em diversas sociedades antigas, para um ato estigmatizado e até considerado criminoso em vários países

28 Jun 2022 - 21h58 | Atualizado em 28 Jun 2022 - 21h58
Aborto: De prática comum à proibição. Saiba mais sobre a história do aborto. Lorena Bueri

Apesar de atualmente ter se tornado alvo de diversos debates, o aborto existe desde a antiguidade e era bastante comum à época, no entanto, com o tempo a prática foi estigmatizada e proibida em vários países.

Em várias sociedades antigas, como no império greco-romano, a prática do aborto não era criminalizada, inclusive incentivada, por exemplo, pelo filósofo Aristóteles (384 a.C – 322 a.C) que disse “quando os casais têm filhos em excesso, faça-se o aborto antes que o sentido e a vida comecem”, ainda segundo o pensamento do filósofo, o marco que definira o início da vida distinguiria-se de acordo com o sexo do bebê.

Com o crescimento do cristianismo, e sua instituição como religião oficial de vários países, o aborto passou a ser mais mal visto pela sociedade devido à condenação que a religião faz à prática.


Aborto é condenado por várias religiões (Foto: Reprodução/ Mundo Educação - UOL)


Em 1869, a igreja católica, em nome do Papa Pío IX, instituiu que os embriões, para todos os efeitos, eram dotados de alma desde sua concepção com base nas “provas” científicas da época que, através da visualização por meio de microscópios constatou que os embriões eram “pessoas em miniatura” e que apenas cresciam durante a gestação, esse ser era denominado homúnculo, a partir disso, a igreja interpretou o aborto como equivalente ao homicídio.

Na última sexta-feira (24), a Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou a decisão que garantia em âmbito nacional os direitos às mulheres realizarem abortos, chamada de “Roe contra Wade”, o que transferiu aos estados o poder de definição sobre a realização do procedimento.

O caso gerou protestos e manifestações de apoio, mostrando o quanto o tema ainda gera controvérsia, no entanto, a decisão não torna o aborto totalmente proibido no país, apesar de torná-lo ilegal em quase metade dos estados que, são de posições conservadoras, e agora poderão decidir separadamente sobre a regulação do aborto em seu território.

 

Foto Destaque: Aborto é prática estigmatizada atualmente. Reprodução/Diário do Litoral

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