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A jornada do herói: A conquista do Tri Alviverde

O tricampeonato do Palmeiras na Libertadores escrita pelas mãos de Abel Ferreira e com um final inesperado: Um herói Deyverson e um gol na prorrogação.

29 Nov 2021 - 08h00 | Atualizado em 29 Nov 2021 - 08h00
A jornada do herói: A conquista do Tri Alviverde Lorena Bueri

Faltam apenas dois meses para completar um ano do encontro entre Palmeiras e Santos pela Taça Libertadores, no Rio de Janeiro, em pleno Maracanã. Naquele ano, um herói improvável surgiu no campo carioca: Breno Lopes, jogador vindo da Série B que abriu o placar aos 53 minutos do segundo tempo, consagrando o Palmeiras como bicampeão da América. 

O Palmeiras é improvável. Busca a vitória no impossível, ou no que acreditam ser impossível. Na quinta-feira deste mês, dois meses antes de completar um ano do bicampeonato, os apaixonados pelo impossível chegaram no Uruguai, em Montevidéu. As autoridades brasileiras informaram que 12 ônibus eram apenas de torcidas organizadas, além de ônibus negociados por grupos e os torcedores que preferiram ir até lá de avião. 

 

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Sem esquecer os que desafiaram o impossível e fizeram sacrifícios para acompanharem seu time por apenas um motivo: Amor. Como por exemplo, o jornalista Guilherme Justo, que dividiu sua viagem em duas etapas: Foi de avião de Santos até Porto Alegre, e do solo gaúcho, viajou de carro até o Uruguai. O soldado Manoel de Souza Lima também cumpriu seu desejo de acompanhar o Palmeiras na jornada do campeão, mas chegou em Montevidéu de ônibus após 10 dias de viagem, e sem ingresso, carregando consigo apenas a esperança de levar a taça de volta para São Paulo. 

A concentração verde foi no Parque Rodó, em uma área nobre de Montevidéu. Nos arredores do Estádio Centenário, a multidão festejava. Coincidência ou destino, um bar cujo nome era PYG e a pronúncia lembrava "pig", que traduzindo do inglês para o português, significa porco. 

 

Torcida do Palmeiras em Montevidéu (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

No grande dia, a tribuna destinada à torcida do Palmeiras não ficou completamente lotada mas a grande impressão era de que cada assento do Estádio Centenário pertencia a um torcedor alviverde, já que os gritos que empurraram o Palmeiras eram ensurdecedores, ainda que estivessem em menor número. 

Em campo, o trabalho do mestre Abel foi marcante, resultado de muito trabalho, estratégias e uma teimosia sem tamanho de um técnico que acreditou até o fim e que traçou o caminho do Palmeiras até a Taça das Américas com maestria, o que acaba contradizendo o que disse ser improvável, já que o Palmeiras carregou uma campanha impecável. 

Foi líder no grupo A, na primeira fase, somando 15 pontos de 18. No mata-mata, eliminou o Universidad Católica com vitória nos jogos de ida e volta, além de eliminar os rivais brasileiros, São Paulo e Atlético-MG nas quartas e semifinais. A campanha palmeirense indicava o título desde o início.

Abel Ferreira no comando do Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Nada mais surpreendente do que Raphael Veiga abrindo o placar diante da numerosa torcida do Flamengo, que se calou mas logo voltou a cantar com o empate vindo dos pés de seu grande astro: Gabigol. Artilheiro do campeonato em 2021 e levou o Flamengo a conquistar o título da Libertadores e do Campeonato Brasileiro em 2019. 

A partida foi para a prorrogação e as duas torcidas viveram um clima de tensão que parecia interminável. Abel chamou Deyverson antes do apito e orações podiam ser ouvidas das milhares de bocas que tentavam levar seus times até a vitória. Até que surgiu o herói em campo. O improvável dos improváveis. Desacreditado, desequilibrado, criticado, aos quatro minutos da prorrogação. 

Deyverson pelo Palmeiras. (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Após aproveitar uma falha de Andreas Pereira numa disputa de bola, Deyverson ganha e inicia sua jornada até a área, ficando cara a cara com o arqueiro do Flamengo, Diego Alves. Deyverson se ajeita com cuidado e no seu melhor lado, chuta para as redes e escreve seu nome na história do Palmeiras. O choro do atleta foi espontâneo, talvez um grito escondido por muito tempo. 

Agradeçamos aos deuses do futebol, que nessas horas, jamais nos abandonam e levam os corações do inferno ao céu e mostram aos torcedores de todos os times que a graça do futebol é o improvável, a solução que chega nos últimos segundos e da forma mais louca já vista. 

Foto destaque: Torcida do Palmeiras. Cesar Greco/Palmeiras

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