Uma dica para montar um guarda-roupa é ter as famosas “peças coringa” – artigos clássicos e voláteis para facilitar a composição de vários looks e fugir da mesmice. Confira 6 tendências para manter no seu armário e na sua vida.
Camisa Branca
A clássica camisa branca se tornou um ícone da moda graças à estilista Coco Channel, que foi quem revolucionou o estilo feminino, adaptando e usando peças que até então eram consideradas masculinas. Versátil, estilosa e ao mesmo tempo elegante, a camisa branca é essencial no seu acervo. “Ela é a tela em branco da moda, possibilita infinitas combinações e vai do black tie à praia”, diz o stylist Sam Tavares.
Desfile SPFW 2019 (Foto: Reprodução/Purepeople)
Calça jeans
O jeans teve sua primeira aparição em 1792, na França, quando era utilizado como material para confecção de roupas de marinheiros. Mais tarde, em 1837, o inventor alemão Levi Strauss importou o jeans para o território americano e adaptou-o para uma versão mais confortável e maleável, destinada para confecção de roupas de trabalhos de mineradores. Foi na década de 50 que a calça jeans virou febre entre as celebridades de Hollywood, como Marylin Monroe, Marlon Brando e James Dean. Uma dica é misturar texturas, casando o jeans com o tricô, por exemplo.
Retrato James Dean (Foto: Reprodução/Muzeez)
Sandálias de borracha
Nada diz “brasileiro” como um chinelo no pé. O primeiro par da famosa Havaianas surgiu em 196, inspirado em uma sandália típica japonesa com solado de palha de arroz e tiras de tecido, e a textura emborrachada é uma alusão a esse material. Associamos seu uso a ambientes como praia e campo, mas frequentemente vemos que na cidade as sandálias são mais que bem-vindas. Podemos estar bem vestidos fazendo uso dessas peças, além de cheios de estilo e conforto - já que conforto é mesmo a sua marca registrada.
Desfile de Ricardo Preto em Lisboa (Foto: Reprodução/Estadão)
Estampa de onça
Do antigo Egito à Beyoncé, a estampa de oncinha e leopardo se faz presente na história por representar, essencialmente, imponência e poder. O uso da pele de animais selvagens é tão antigo quanto nossa própria história, mas começaram a ter seu status fashion no século 18, por remeterem ao universo africano e seus animais selvagens, virando sinônimo de ousadia e luxo. Foi então em 1947 que Christian Dior consagrou a estampa em um desfile de alta costura.
Divulgação do álbum visual Black is King (Foto: Reprodução/Elle Brasil)
Vestido preto
Também popularizado pela icônica Coco Chanel, o surgimento do que hoje chamamos de “pretinho básico” data de 1926, ano em que a revista “Vogue” publicou uma ilustração do vestido criado pela estilista, já considerado por muitos um sinônimo de elegância.
Retrato Audrey Hepburn (Foto: Reprodução/Estadão)
Trench-coat
Ou mantô de trincheira, surgiu na primavera da Primeira Guerra Mundial – usado especialmente por patentes mais altas do exército. Excelente peça para enfrentar o frio ou a chuva, mas a imortalidade da mesma veio com os clássicos do cinema, como Bonequinha de Luxo e Casablanca. A popularização da peça se deve tanto a Thomas Burberry quanto a John Emary, que evoluíram o casaco impermeável feito de algodão emborrachado.
Burberry Inverno 2019 (Foto: Reprodução/Fixbitt)
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Ainda mais recente, o trench-coats marcaram presença na primeira coleção de inverno inteiramente masculina da Burberry em 2021. Sob o comando de Ricardo Tisci, essa peça ideal para qualquer guarda-roupa ganha adereços como franjas nas mangas e barra, a fim de trazê-la à atualidade sem perder a essência de sua história.
Foto Destaque: Camilla de Lucas. Reprodução/Elas no Tapete Vermelho
