Marketing médico: Brasil tem 2,81 médicos por mil habitantes

Número é do Conselho Federal de Medicina (CFM) e revela a grande concorrência no setor
08 Out 2024 - 17h36 | Atualizado em 08 Out 2024 - 17h36
Marketing médico: Brasil tem 2,81 médicos por mil habitantes

O Brasil atingiu a marca de 575.930 médicos ativos, uma proporção de 2,81 médicos por mil habitantes, de acordo com dados recentes divulgados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Esse número representa o maior crescimento já registrado na história do país, refletindo um aumento expressivo na quantidade de profissionais disponíveis no mercado.

Ferramentas como Search Engine Optimization (SEO), marketing de conteúdo, tráfego pago e redes sociais são algumas das opções adotadas para atrair pacientes e aumentar a relevância em um mercado competitivo. 

Isso porque a busca por médicos na internet aumentou 50% nos últimos quatro anos, o que mostra um interesse por parte de usuários em procurar esses profissionais na internet. 

A importância do marketing médico

Com o aumento no número de médicos e a evolução das tecnologias de comunicação, o marketing digital se tornou uma prática comum entre os profissionais de saúde, principalmente após a Resolução CFM nº 2.336/2023, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que permite médicos a promover equipamentos, filmar procedimentos, utilizar selfies, entre outros. 

Dessa forma, essas estratégias de marketing digital podem ajudar médicos a consolidarem suas imagens, romper limites geográficos, já que postagens podem chegar a diversas regiões e, claro, ajudar muito mais gente. 

O marketing de conteúdo, por exemplo, possibilita que médicos compartilhem informações relevantes e educativas, estabelecendo-se como autoridades em suas especialidades e/ou subespecialidades. De acordo com o Hubspot, o marketing de conteúdo é uma ferramenta poderosa para construção da imagem. Investir em conteúdos de qualidade não só melhora a percepção da marca pessoal do médico, mas também fortalece a relação médico-paciente.

Já o SEO é uma técnica que visa otimizar o site do profissional para que ele apareça nas primeiras posições dos mecanismos de busca. Dados de pesquisas mostram que 75% dos usuários nunca passam da primeira página de resultados, o que torna o SEO uma ferramenta crucial para aumentar a visibilidade online.

As redes sociais também desempenham um papel importante no marketing médico. Plataformas como Facebook, Instagram e LinkedIn permitem uma comunicação direta e personalizada com os pacientes, além de possibilitar a divulgação de serviços e novidades de forma rápida e eficaz.

Para os profissionais da saúde que optam pelo tráfego pago, plataformas como Google Ads e Meta Business são amplamente utilizadas. 

O que diz a legislação?

O marketing médico, embora permitido, deve seguir normas rigorosas para evitar promessas enganosas ou a divulgação de informações que possam comprometer a saúde dos pacientes. O Conselho Federal de Medicina (CFM) estabelece regras que proíbem a divulgação de tratamentos com garantias de resultado.

O uso de imagens de "antes e depois" para promover procedimentos deve ser apresentado junto com com imagens contendo indicações, evoluções satisfatórias, insatisfatórias e possíveis complicações decorrentes da intervenção.

Os médicos que utilizam o marketing digital devem observar essas diretrizes para garantir que suas campanhas sejam informativas, responsáveis e éticas, respeitando os limites estabelecidos pela legislação. Contar com o apoio de uma agência especializada pode ser um diferencial importante para assegurar que essas estratégias estejam em conformidade com as normas vigentes.

O mercado médico está em constante transformação, impulsionado tanto pelo número crescente de médicos formados nas diversas faculdades de Medicina no Brasil quanto pelo comportamento dos pacientes, que estão mais ativos no ambiente digital. Essa evolução incentiva os profissionais a se adaptarem e buscarem formas inovadoras de se destacar.



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