Bem Estar

Indústria farmacêutica e a sua alta lucratividade

A industria farmacêutica é um dos ramos da economia com mais lucro e um dos negócios mais bem sucedidos do capitalismo. Com as pessoas cada vez mais dependentes dos medicamentos só aumenta sua lucratividade.

22 Set 2020 - 13h12 | Atualizado em 22 Set 2020 - 13h12
 Indústria farmacêutica e a sua alta lucratividade Lorena Bueri

Com o passar dos anos os remédios ficam mais caros e as pessoas mais dependentes deles. No mundo, a indústria farmacêutica é um dos ramos da economia que mais lucram e um dos negócios mais difíceis de quebrar financeiramente. Em centros comercias de grandes cidades é fácil de ver farmácias em cada esquina, tamanha a necessidade das pessoas de adquirir tais produtos.

A indústria farmacêutica é a atividade que está vinculada à produção, à distribuição e à comercialização dos medicamentos que conhecemos ou de novos medicamentos em desenvolvimento. À partir de grandes investimentos financeiros feitos em pesquisas, alta tecnologia e mão-de-obra qualificada, as empresas farmacêuticas fabricam os medicamentos, estes obtidos de substâncias químicas extraídas de farmoquímicos de origem animal, vegetal ou biotecnológica.

Como qualquer outro setor da economia, a indústria farmacêutica visa o lucro. Em 2008, ela movimentou US$ 725 bilhões – o Brasil faturou US$ 12 bilhões. Só a fabricação da aspirina movimenta US$ 700 bilhões por ano. Seu princípio ativo, o ácido acetilsalicílico, é considerado um dos produtos mais bem-sucedidos da história do capitalismo. Para que isso seja possível, é preciso saber vender. “A indústria farmacêutica é tudo, menos uma instituição filantrópica”, diz Fernando Italiani, autor do livro Marketing Farmacêutico em entrevista para o site Super Interessante.

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Remédios (Foto: Reprodução/iStockphoto)

Remédios (Foto: Reprodução/iStockphoto)


 

Medicamentos mais vendidos no Brasil

A Associação da Industria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) fez uma lista dos remédios mais vendidos no Brasil.“Tem muito a ver com a sociedade que a gente vive. Somos forçados a viver experiências a todo momento e, quando chega o cansaço, o que propõem é tomar medicamentos para aguentar e não diminuir o ritmo da vida e repensar a estrutura”, explica a doutora em psicologia e membro do Fórum Nacional sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, Lygia Viégas, em entrevista para a Unifar.

De acordo com a lista feita pela Interfarma, os medicamentos mais vendidos no país são :

1 Dorflex (relaxante muscular) – R$ 470,7 milhões
2 Xarelto (anticoagulante) – R$ 286,8 milhões
3 Selozok (redução da pressão arterial) – R$ 230,3 milhões
4 Neosaldina (analgésico) – R$ 222,4 milhões
5 Torsilax (relaxante muscular) – R$ 215,3 milhões
6 Aradois (anti-hipertensivo) – R$ 212,2 milhões
7 Glifage XR (antidiabético) – R$ 201,8 milhões
8 Addera D3 (suplemento de vitamina D) – R$ 195 milhões
9 Anthelios (protetor solar) – R$ 187,7 milhões
10 Buscopan composto (reduz sintomas de cólicas menstruais) – R$ 181,7 milhões

(Foto Destaque: Indústria farmacêutica. Reprodução/Abrale)

 

 

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