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Carla Diaz conta sobre a angustia de ter descoberto um câncer

Antes de ser confinada para participar do BBB 21, a atriz Carla Diaz deu uma entrevista falando sobre sua carreira e sobre seus dias delicados após a descoberta de um câncer.

24 Jan 2021 - 16h51 | Atualizado em 24 Jan 2021 - 16h51
Carla Diaz conta sobre a angustia de ter descoberto um câncer Lorena Bueri

Após tantos rumores e suposições, a atriz Carla Diaz foi de fato confirmada como participante do grupo camarote, no BBB 21. Entretanto, antes de ir para o confinamento, Carla concedeu uma entrevista ao jornal Extra onde contou um pouco sobre sua carreira, os dois filmes que fez e que, devido à pandemia ainda não foram lançados. Além disso, também falou sobre a descoberta de um câncer na tireoide. A atriz contou ao veículo carioca como estava ansiosa para a estreia de seus dois filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais (Ainda sem data de estreia).

Ambos falam sobre o caso de Suzane Von Richthofen. Antes da estreia do filme, a pandemia da COVID-19 chegou e fechou todos os cinemas, tendo assim que adiar a estreia dos longas. Carla falou que assim que esta fase de isolamento e pausa de tudo o que fazíamos para ficar em casa, ela entrou em uma fase de reflexão.

“Eu estava com a ansiedade a mil para esse lançamento, e entrei numa fase muito reflexiva. A frase que eu mais usava era: ‘Mãe, o que vai ser da minha vida?’. Porque é difícil ser artista e brasileira. Não sou de família rica. Trabalho desde os meus 2 anos de idade, amo o que faço, mas é muita instabilidade. Vários amigos artistas tiveram que voltar para a casa de seus pais porque ficaram sem trabalho e as contas não paravam de chegar", disse ela. 



Atriz Carla Diaz. (Foto: Reprodução/AdoroCinema)


A descoberta de um câncer 

Mas a atriz chegou ao consenso de que havia mais coisas importantes na vida para se preocupar e, depois desta fase, ela descobriu o nódulo na tireoide. Carla conta que a doença é silenciosa e que, apenas por sentir um desconforto em outro lugar, resolveu ir ao médico ver o que estava acontecendo.

“O nódulo não tem sintoma algum, hoje eu sei, depois de tudo o que passei. Mas senti um desconforto no pescoço, uma sensação como se tivesse alguém apertando, e falta de ar constante, sempre depois do jantar, quando eu relaxava no sofá. Minha mãe tem hipotiroidismo, e levantou essa hipótese quando comentei com ela. Minha ginecologista me recomendou exames de rotina, e fiz um ultrassom, que descobriu um nódulo suspeito. Aí fui encaminhada para o endocrinologista. O médico me disse com toda a delicadeza do mundo que eu precisaria passar por uma biópsia. Foi quando comecei a me preocupar com coisas que, de fato, são importantes. Isso foi em julho. Tive que fazer duas biópsias, porque a primeira deu resultado indeterminado. É uma punção, em que colocam uma agulhinha no seu pescoço para chegar ao nódulo. A segunda detectou categoria 5 de malignidade. Foram três meses de tensão da descoberta de que era câncer até a cirurgia, em outubro. Um medo...”, contou ela.

Carla precisou passar por uma cirurgia para a retirada do nódulo, que por sorte ainda estava no inicio e ainda era bem pequeno.  Hoje já está curada e totalmente livre da doença. “Não precisei fazer iodoterapia, nenhum outro tratamento. A cura se deu com a cirurgia. Quando o médico me falou: ‘Você está curada, agora é vida normal’, foi a minha maior alegria. De seis em seis meses, vou ter que fazer exames para ver se a glândula está funcionando direitinho. Mas, por enquanto, tudo ok comigo”, finalizou ela. Foram meses muito delicados par Carla, mas nesse tempo ela recebeu muito apoio e carinho de sua família e principalmente de seus fãs.

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Carla Diaz em seu documentario 'Metamorfose'. (Foto: Reprodução/Instagram)


“No mesmo dia em que descobri o nódulo, ainda sem saber se era maligno, recebi uma homenagem, um clipe que meus fãs fizeram pra mim. Eles nem imaginavam pelo que eu estava passando. Isso me tocou muito. Emocionada, eu fui aos stories do Instagram falar que eles estavam me dando força sem saber. E acabei chorando, dividindo minha angústia com meus fãs", ela disse. A atriz também disse que a fé foi essencial nesse momento tão crucial em sua vida.

“A fé foi fundamental nesse período de incertezas. Eu digo que minha religião é Deus. Ser positiva me ajudou muito. Não foi fácil, eu sei quantas noites fiquei sem dormir. Mas me apeguei a uma energia superior, que me tranquilizou nos momentos mais complicados. Eu passei por várias fases. No dia em que descobri o nódulo, chorei muito. Mas, como o resultado da biópsia demorou, acho que o tempo e a força dos fãs e dos amigos foram me preparando psicologicamente para superar tudo. Quando soube que era maligno, óbvio, foi um susto, mas estava mais preparada”.

Para ajudar seus fãs e outras pessoas que estavam passando pelo mesmo problema, a atriz gravou em seu IGTV no Instagram, um pequeno documentário chamado “Metamorfose”, onde Carla explica sobre a doença e o caso dela e também entrevista especialista no assunto, além de passar força e coragem para os espectadores. “Tudo foi feito de maneira caseira. Chamei um amigo diretor e criamos a simbologia da comparação entre a tireoide e a borboleta, porque a glândula tem esse formato", contou ela.

No começo de sua fase mais delicada, assim que estava fazendo os exames para descobrir o que ela tinha de fato, Carla foi chamada para o dança dos famosos, mas que por não saber do que se tratava seu problema, ela decidiu recuar e focar em seu problema. Mas ela lamentou não ter participado e diz que o quadro do ‘Domingão do Faustão’ e que era louca para entrar.

Os filmes  “A menina que matou os pais” e “O menino que matou meus pais”, contam o Caso Richthofen, crime pelo qual Suzane von Richthofen foi condenada, ao lado dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, por matarem seus pais. Carla é protagonista do filme e conta como ficou empolgada para participar do filme. “Fiquei bem interessada desde o início, quando soube da produção, mas ninguém entrou em contato. Quando achei que já tinham escolhido a protagonista e até rodado o filme, me chamaram. Sei que muitas atrizes conhecidas foram testadas e não aprovadas. Esse papel só podia ser meu mesmo. Sempre tive interesse nessa história.”



Imagens de A menina que matou os pais - O menino que matou meus pais. (Reprodução/Jornal Extra)


Carla começou sua carreia aos 2 anos de idade participando de comerciais de TV. Logo começou a fazer novelas e ficou marcada por algumas personagens, entre elas Khadija, que interpretou em O Clone nos anos 2000, e também por Carine, personagem rival de Bibi perigosa em A Força do Querer, exibida atualmente na Globo em formato especial.  

(Foto destaque: Carla Diaz. Reprodução/Diário do Nordeste)

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