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Brasileiro treinado pelo Hezbollah é sentenciado a 16 anos por terrorismo

Lucas Passos Lima foi recrutado e viajou duas vezes para o Líbano, a fim de promover atentados contra alvos no Brasil; seu contato e financiador está foragido

05 Set 2024 - 19h20 | Atualizado em 05 Set 2024 - 19h20
Brasileiro treinado pelo Hezbollah é sentenciado a 16 anos por terrorismo Lorena Bueri

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o brasileiro teria recebido treinamento com armas de fogo financiado pelo grupo extremista. Lucas Passos Lima foi condenado pela Justiça de Minas Gerais a 16 anos de prisão por terrorismo, recrutado que foi pelo sírio naturalizado brasileiro Mohamad Khir Abdulmajid.

Viagens e treinamento

Ele e mais três brasileiros foram mandados ao Líbano para instruções, por conta de Mohamad Khir, financiador desde 2016 de uma organização terrorista ligada ao Hezbollah. Conforme a denúncia do MP, Lucas foi duas vezes àquele país para intentar ações contra a comunidade judaica no Distrito Federal. Em novembro de 2023 fora preso em Guarulhos, São Paulo, pela Polícia Federal (PF), após retornar de uma dessas viagens. A detenção teve por objetivo angariar provas do aliciamento para a prática de atos extremistas no país pelo grupo terrorista libanês.


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O Hezbollah recruta voluntários para lutar contra Israel, principalmente entre jovens (Foto: Reprodução/Oliver Marsden/Getty Images Embed)


Preparação de atos terroristas

Entre novembro de 2022 e abril de 2023, Lucas aderiu voluntariamente ao grupo e participou das atividades propostas. Quando retornou ao Brasil, o réu realizou atos preparatórios de terrorismo contra alvos judeus, pesquisou sobre sinagogas e cemitérios, além de coletar dados sobre líderes judaicos e até da embaixada israelense no Brasil. Em seu celular foram encontrados planos e rotas de fuga para escapar depois da execução dos ataques que cometeria. 

Abdulmajid, também foi denunciado, porém, está foragido e sendo procurado pela Interpol. Sua esposa tem uma tabacaria no Mercado Central de Belo Horizonte, desde 2020 e o gerente geral do Mercado, Luiz Carlos Braga, já havia informado por ocasião da prisão de Lucas que a loja fica sob responsabilidade de um funcionário, e que ela quase não aparece por lá.

A sentença proferida pela 2ª Vara Federal Criminal de Belo Horizonte veio consoante as provas apresentadas pela promotoria pública que enfatizaram a participação do réu na célula terrorista a qual aderira por livre vontade.


Foto destaque: Militante do Hezbollah posa diante da bandeira do movimento e retrato do líder, Hassan Nasrallah (reprodução/Joseph Eid/Getty Images Embed) 

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