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Uruguai se junta a outros países em pedido ao TPI para investigar crimes na Venezuela

O Uruguai vem fornecendo algumas informações relevantes para as investigações que o TPI vem investigando

07 Set 2024 - 16h00 | Atualizado em 07 Set 2024 - 16h00
Uruguai se junta a outros países em pedido ao TPI para investigar crimes na Venezuela Lorena Bueri

Nesta sexta- feira (6), o Ministério das Relações Exteriores do Uruguai, fez um pedido para que o promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI), fizesse uma investigação sobre os possíveis crimes cometidos contra a humanidade pela Venezuela.

Após a solicitação da investigação, o Ministério das Relações Exteriores fez a entrega de algumas informações "completas e objetivas" que vão auxiliar nas investigações que o TPI vem conduzindo desde 2018. Os promotores continuam a juntar informações sobre as ações de Nicolás Maduro, mas até o momento não foram acusados e julgados pelos possíveis crimes.


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Imagens do presidente Nicolás Maduro (Foto: reprodução/AHMAD GHARABLI/Getty Images Embed)


Nota

Em uma nota feita e assinada pelo chanceler uruguaio, Omar Paganini, Montevidéu ele fala de uma crise não só humanitária, mas também institucional e que essa crise seria por conta das eleições de 28 de julho, e solicita ao promotor Karim Khan uma investigação sobre os acontecimentos dentro da Venezuela, para que a partir dessa investigação possam confirmar que realmente é crime humanitário e assim tomar as medidas urgentes que garantam os direitos do povo que estão sendo ameaçados e oprimidos.

Resposta da Venezuela

A CNN entrou em contato com o Governo da Venezuela para ver qual sua posição em relação aos pedidos do Uruguai de investigações sobre a Venezuela, mas até o momento não obteve respostas. Os pedidos de investigação partem de crises que estão acontecendo por conta das opressões civis em cima da população venezuelana, em decorrência das eleições de 28 de julho deste ano. Entre os atos cometidos estão desaparecimentos forçados, assassínios, tortura e a fraude eleitoral. O senador do Partido Nacional do Uruguai, no dia 14 de agosto, apresentou uma proposta que ia de certa forma estimular o Governo do Uruguai e, com outros países, ter uma postura firme mediante a um regime opressor.

Foto Destaque: Nicolás Maduro em palanque (Reprodução/Carolina Cabral/Getty Images Embed)

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