A diminuição dos números de novos casos e mortes por coronavírus gerou a flexibilização das medidas de prevenção. Porém, especialistas ressaltam que alguns hábitos adquiridos durante a pandemia devem ser mantidos para conter a transmissão de doenças respiratórias. Adotar máscaras, lavar as mãos e usar álcool em gel são exemplos de importantes precauções que reduzem as infecções.
O uso de máscaras é uma das principais medidas de enfrentamento da pandemia que deixou de ser obrigatório. O item é uma barreira física extremamente eficaz que diminui os riscos de contágio do vírus. Segundo o médico infectologista Álvaro Furtado, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), a proteção facial deveria se tornar um hábito, principalmente em casos de sintomas respiratórios. “Quando a gente tem algum sintoma gripal ou respiratório deve começar a utilizar máscara até fazer o diagnóstico, para proteger as outras pessoas que estão à nossa volta”, diz Furtado.
Pessoas usando máscara. (Foto: Reprodução/Freepik)
As medidas de higiene também são importantes perante a prevenção de doenças. Lavar as mãos com água e sabão e usar álcool em gel com regularidade, previnem tanto a Covid-19 quanto infecções causadas por vírus e bactérias, como resfriados, conjuntivite, herpes e hepatite A. “A higienização das mãos deve ser um hábito incorporado no nosso dia a dia: antes de se alimentar, ao chegar da rua, quando manipulamos alguma superfície desconhecida, ou mesmo quando há alguma sujeira nas mãos. Isso deve permanecer, incluindo o uso de álcool em gel”, afirma o infectologista.
O tempo mínimo ideal para a higienização das mãos é de 20 segundos. É necessário incluir a palma, o dorso das mãos, os espaços entre os dedos, as unhas e os pulsos. O álcool em gel é apenas um recurso adicional e emergencial. A higienização de objetos de uso pessoal, como o celular, também deve ser mantida.
(Foto Destaque: Representação de uma pessoa usando o álcool em gel. Reprodução/Freepik)