Em suas redes sociais, a atriz Mandy Moore relatou o caso de seu filho que acabou sendo infectado com a síndrome de Gianotti-Crosti. O começo do caso começou com o bebê da atriz acordando um dia e percebendo uma erupção cutânea que cobria seu corpo.
Após idas ao pronto-socorro, consultas com pediatra e dermatologista na busca da descoberta da causa da coceira nos braços, pernas e pés, o filho acabou sendo diagnosticado com a síndrome. A atriz escreveu em seu Instagram a dificuldade de lidar com situações complicadas como esta: “Essa coisa de ser mãe é estranha e difícil. Às vezes você se sente tão impotente”, relata.
Vídeo do bebê da atriz Mandy Moore (Reprodução/Instagram/@mandymooremm)
A síndrome de Gianotti-Crosti
A síndrome de Gianotti-Crosti é uma doença de pele rara, caracterizada por erupções no corpo. “Faz sentido que seja difícil para muitos médicos identificá-la”, disse a dermatologista Dra. Melissa Levoska, professora assistente de dermatologia na Escola de Medicina Icahn em Mount Sinai, Nova York.
Esta erupção pode aparecer no rosto, nádegas, braços e pernas e, na maior parte dos casos, não envolve o couro cabeludo, tórax ou costas, como afirma a Dra. Shari Lipner, professora associada de dermatologia clínica na Weill Cornell Graduate School of Medical Science, em Nova York.
Ainda não se há um entendimento conciso dos especialistas sobre o porquê de algumas crianças terem a síndrome de Gianotti-Crosti e outras não. De acordo com o National Institues of Health, a instituição acredita que a síndrome pode ser uma resposta de hipersensibilidade a uma infecção subjacente.
Tratamentos indicados
Na maioria dos casos, a síndrome de Gianotti-Crosti acaba se resolvendo ao longo do tempo, a Dra. Levoska afirma que pode levar de “algumas semanas a alguns meses”. Caso a erupção não desapareça, o paciente poderá consultar um dermatologista para prescrição de esteróides tópicos, adiciona a doutora.
Para os médicos não dermatologistas, Melissa alerta para as dificuldades destes profissionais sem experiência ao abordarem esta síndrome, não conseguindo identificar o que estão analisando em razão do caso ser muito raro. “Eu não acho que todos os médicos tenham visto isso com frequência”, complementa ela.
A Dra. Levoska recomenda que os pais sempre marquem uma consulta com um dermatologista caso verem uma erupção cutânea em seus filhos. Além disso, Mellisa indica procurar médicos que sejam especialistas em pediatria ou que atendem muitas crianças em suas clínicas.
Foto destaque: Dermatologista diagnosticando paciente. Reprodução/Freepik