As autoridades brasileiras de saúde estão em alerta devido ao aumento de casos de sarampo e a baixa coberta vacinal contra a doença. Em 2016, o Brasil era considerado um país livre do sarampo, porém após um novo surto em 2019 e com a perca do certificado, o cenário em 2022 é preocupante.
O governo iniciará uma campanha nacional para imunizar crianças de seis meses a menores de cinco anos no próximo mês, a partir do dia 3 de maio. Em 2021, a cobertura nacional da primeira dose foi de 71% e a segunda dose da tríplice viral atingiu 50%.
A vacina contra o sarampo é disponibilizada o ano inteiro em todos os postos de saúde. Adultos e crianças a partir de seis meses podem tomar.
Sarampo. (Foto: Reprodução/Blog de Saúde)
Completar o esquema vacinal traz proteção para a vida inteira, mesmo para quem se vacinou na infância. Quem já teve a doença também está protegido. Em caso de dúvidas sobre já ter sido vacinado ou não, a orientação é procurar a carteira de vacinação. Quem perdeu o documento ou não se lembra deve procurar um posto de saúde.
O sarampo é uma doença altamente contagiosa causada por um vírus transmitido por vias aéreas. Em casos mais graves, a doença pode deixar sequelas por toda a vida ou levar à óbito.
Sintomas comumente associados a doença são as manchas brancas na parte interna da bochecha e vermelhas na pele. Os primeiros aparecem no rosto e seguem em direção aos pés. O infectado pode apresentar também tosse persistente, irritação nos olhos e corrimento no nariz.
O sarampo pode ocasionar também febre, infecção nos ouvidos, pneumonia, diarreia, conjuntivite, perda de apetite e convulsões. Em casos mais agudos as vias respiratórias podem ser atingidas. O vírus também pode causar infecções no encéfalo, lesão cerebral e morte. Cada caso pode apresentar complicações particulares. Ainda não há tratamento específico contra o sarampo, a vacinação é essencial para a prevenção dessa doença.
Foto destaque: Sarampo. Reprodução/Veja Saúde