Neste momento, no Brasil, estamos vivenciando um novo aumento dos casos de COVID 19. A flexibilização das normas sanitárias, como a não obrigatoriedade do uso de máscaras e o relaxamento pós vacinação contribuiu para a sensação de que está tudo bem. Entretanto, o que mostram os gráficos é totalmente o oposto disso. Desse modo, com o avanço das doses de reforço, chegando até mesmo à quarta dose em alguns lugares do país, surgem algumas dúvidas acerca dessa nova campanha vacinal.
A quarta dose já está sendo aplicada em pessoas acima dos 50 anos e trabalhadores da área da saúde de qualquer idade. A terceira dose foi autorizada em adolescentes de 12 a 17 anos pelo ministério da saúde. Para a 4ª aplicação da vacina, é necessário um intervalo de 4 meses desde a anterior. Esse reforço serve como um adicional para que o corpo consiga criar os anticorpos neutralizantes do coronavírus.
Ao mesmo tempo que ocorre esse avanço, o número de casos segue crescente. Nas últimas duas semanas foi registrado 94% de aumento médio de casos confirmados de COVID 19 em hospitais privados.
Diante desse cenário, é comum surgir a dúvida de como prosseguir caso estiver com os sintomas da doença, caso seja sua vez de tomar a vacina.
Sendo assim, o ministério da saúde recomenda um intervalo de 30 dias após o início dos sintomas para tomar a dose de reforço. A indicação serve também para as pessoas assintomáticas que tiveram resultado positivo dos testes.
Vacina do COVID 19 (Foto: Reprodução/Pixabay)
Na realidade, não importa a dose que tomar, seja primeira, segunda, terceira ou quarta, a recomendação é a mesma, esperar um mês para fazer a aplicação. Isso acontece pois quando há o quadro infeccioso da doença, existe um aumento do número de anticorpos no indivíduo, e o ideal é que se espere uma baixa natural desses anticorpos.
Foto Destaque: Aplicação da vacina. Reprodução/Pixabay