Quando o remédio controlado mais vendido do Brasil é o Rivotril, é plausível afirmar que o sono da população está prejudicado. A má qualidade do mesmo agrava inúmeros problemas e pode ser a causa do desenvolvimento de diversos distúrbios, como por exemplo, a disfunção de órgãos.
Visto isso, a dificuldade para dormir está associada também à piora do quadro de epilepsia, por ativar o sistema nervoso. A epilepsia noturna e os distúrbios do sono possuem sintomas semelhantes, mas são diferentes, apesar de poderem estar presentes ao mesmo tempo em uma pessoa.
Certos tipos de epilepsia acabam tendo mais relação com o sono, e o diagnóstico do caso é dificultado pela semelhança com os distúrbios.
A epilepsia do lobo frontal é um desses tipos, acontece em eventos esporádicos, e começam na infância, podendo haver convulsões. A dificuldade de diagnosticar acontece pelo fato dos exames constatarem a normalidade.
Uma outra é a epilepsia benigna da infância com pontos centrotemporais. Aqui, as crises começam aos 2 anos de idade e terminam no início da adolescência. O eletroencefalograma aponta atividade aguda da região centrotemporal, sendo ativada durante o sono.
Remédios para dormir (Foto: Reprodução/ Pixabay)
A epilepsia do lobo temporal também está associada a distúrbios do sono, sendo mais frequente em adultos, ocorre na fase NREM, mas pode acontecer também durante o REM, quando os movimentos dos olhos estão mais acelerados.
A síndrome de West de Lennox-Gastaut (SLG) é uma síndrome em que o sono pode ser um fator agravante, acontecendo episódios durante a primeira infância, reforçados pelo NREM. As crises acontecem majoritariamente na hora de dormir.
Portanto, essa confusão para a diferenciação dos dois casos pode trazer dúvidas sobre como é feito o diagnóstico, e o primeiro passo é conhecer cada um desses eventos. Os transtornos do sono mais comuns são: as parassonias, que ocorrem o sonambulismo e a paralisia do sono; transtorno do movimento, acontece cãibras, geralmente nas pernas, quando se está dormindo.
Foto Destaque: Sono tranquilo. Reprodução/ Pixabay.