Uma nota técnica do Ministério da Saúde está prevista para ser publicada na segunda-feira (20), que oficializa a amplicação da quarta dose para Covid-19 - conhecida também como a segunda dose de reforço -, em pessoas a partir de 40 anos.
Os estados e municípios devem aplicar as vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen seguindo a disponibilidade nas UBS's. O intervalo entre as doses também mantém o padrão adotado de pelo menos quatro meses a partir da última dose. Vale lembrar que, os estados e seus municípios possuem autonomia em montar o próprio calandário vacinal contra a Covid-19. O Distrito Federal, Belém e Teresina já iniciaram a aplicação da 4ª dose.
Pessoas sendo vacinada (Foto: Reprodução/Freepik)
A decisão se baseia na recomendação dos integrantes do Comitê Técnico Assessor em Imunizações do Programa Nacional de Imunizações (CTAI PNI), que foi definida essa semana. Especialistas de saúde federal, estadual e municipal do setor privado formam o grupo.
Até o momento apenas pessoas a partir de 50 anos, profissionais de saúde e imunossuprimidos; estão liberados para a segunda dose de reforço. Vale lembrar que, a vacinação contra o coronavírus vem avançando aos poucos em todas as faixas etárias, principalmente entre crianças de 5 a 11 anos, e na aplicação entre as pessoas autorizadas para receber a 4ª dose; as autoridades de saúde e o próprio Ministério de Saúde reforçam a importância em anvançar com a vacina no país.
Aumento no testes positivos para Covid-19 no Brasil
Com a baixa adesão na vacina contra o coronavírus, tanto na primeira dose quanto na de reforço, a taxa de positividade aumentou de 23% para 42% nas últimas semana (entre 14 de maio e 11 de junho), gerando um crescimento de 79%, o levantamento foi diculgado pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS), nesta quinta-feira (16).
Pessoa fazendo um teste para a Covid-19 (Foto: Reprodução/TV Bahia)
"Na semana epidemiológica 23 (5 a 11 de junho), a proporção de resultados positivos ultrapassou os valores de fevereiro. Outro dado que indica a seriedade do atual cenário é o crescimento constante do número de testes realizados, independentemente do resultado. Em um mês, a quantidade de testes feitos por semana subiu de 13.422 para 22.838, uma alta de 70%", aponta a análise do ITpS.
Durante o mesmo período, também foi registrado um aumento em resultados positivos para Influenza A, de 2% para 4%. Enquanto o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), teve uma queda de 17,3% para 8,4%.
Foto destaque: Pessoa tomando vacina. Reprodução/O GLOBO