Saúde

Países fazem acordos para compra de vacina contra varíola; Brasil conversa com Opas

Até o momento a OMS recomenda que a vacina só deve ser aplicada para grupos específicos, como pessoas que tiveram contato direto com paciente positivados ou que tiverem relação sexual com parceiros com a doença.

29 Jul 2022 - 11h00 | Atualizado em 29 Jul 2022 - 11h00
Países fazem acordos para compra de vacina contra varíola; Brasil conversa com Opas Lorena Bueri

Segundo estudos, a vacina contra a varíola comum tem cerca de 85% de eficácia na prevenção da doença, isso indica que ater uma imunização prévia pode gerar uma doença mais leve.

Até o momento a Organização Mundial da Saúde (OMS), não recomenda uma vacinação em massa em toda a população mundial como uma das medidas de combate à varíola dos macacos, porém ela orienta que tenha uma vacinação direcionada para pessoas que foram expostas a alguém com a doença e para aqueles que possuem um alto risco de infecção.


Vírus da Varíola dos Macacos (Foto: Reprodução/Divulgação)


Alguns países vêm se mobilizando para comprar e distribuir os imunizantes a grupos de pessoas específicas. O Brasil articula a compra de algumas doses junto à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Especialista falaram com exclusividade para a CNN, afirmam que o país já era para ter adquirido doses da vacina, para poder imunizar a população mais vulnerável ao vírus.

Nos Estados Unidos, mais de 132 mil doses da vacina Jynneos, fabricada pela empresa de biotecnologia Bavarian Nordc, da Dinamarca, foram retiradas do estoque estratégico do país e distribuída. Com a alta de casos no continente europeu, a Comissão Europeia afirma que tem garantido cerca de 54 mil doses adicionais da vacina produzida pela empresa de biotecnologia.

Uma vacina de terceira geração tem autorização de uso da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, em inglês) para varíola. Entretanto a autorização de uso feita pela Health Canada e pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA tem uma indicação para a prevenção para a varíola dos macacos.

No Brasil, o Ministério da Saúde afirmou em uma nota divulgada no dia 23 de julho, que está articulando com a Opas as tratativas para poder adquirir a vacina contra a doença, “de forma que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) possa definir a estratégia de imunização para o Brasil”.


Teste positivo para Varíola dos Macacos (Foto: Reprodução/Divulgação)


A CNN entrou em contato com o Ministério da Saúde para conseguir mais detalhes sobre a negociação e como resposta eles mandaram uma nota reafirmando o já tinha sido divulgado anteriormente “o Ministério da Saúde também tem articulado com a Opas/OMS as tratativas para aquisição da vacina varíola dos macacos, de forma que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) possa definir a estratégia de imunização para o Brasil”.

Porém o ministério não deu uma resposta sobre recomendar ou se avalia a possibilidade de vacinação no Brasil. A pasta não esclarece também os detalhes sobre a tratativa com a Opas para a aquisição de doses e quando essas vacinas já estariam disponíveis no PNI.

A CNN também consultou a Bavarian Nordic, da Dinamarca, empresa que está fabricando a vacina sobre a quantidade de doses em estoque. Em nota, a fabricante responde que a produção de uma forma geral acontece sob demanda e que não se mantém um grande estoque.

Temos um estoque menor de vacinas disponível, que agora está sendo disponibilizado para os países com os quais firmamos acordos. Além disso, temos maiores quantidades de material a granel disponíveis, o que nos permite envasar e finalizar novas vacinas com relativa rapidez e, nos próximos seis meses, acreditamos poder fabricar volumes adequados para atender à demanda atual”, afirmou.

Na questão da capacidade de produção a Bavarian Nordic afirma que não existe uma quantidade fixa, mas que a fábrica em si produz até 30 milhões de doses de vacina por ano, mas por estarem produzindo outros tipos de vacina também, a capacidade de produção do imunizante contra a varíola é menor.

Tratamento

Os sintomas da varíola dos macacos incluem bolhas do rosto, mãos pés, boca, olhos ou nas partes intimas, febre, linfonodos inchados, dores de cabeça e musculares e falta de energia.


Pessoa com Varíola dos Macacos (Foto: Reprodução/Divulgação)


Os sinais geralmente desaparecem por conta própria, sem precisar de tratamento. Os cuidados incluem a atenção às lesões da pele, deixando a área secar e utilizando curativos úmidos para proteger a região se necessário. Colírios também podem ser usados ​​desde que sejam evitados produtos que contenham cortisona.

Países que estão aplicando a vacina

Nos EUA, a vacina está até o momento destinada para grupo populacionais específicos. Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), é recomendado apenas pessoas que foram expostas, que podem ser identificados pela saúde pública através das investigações feitas, o rastreamento de contatos e avaliações de exposição ao risco. Além de possíveis contatos, que atendam a dois critérios: pessoas que tenham o conhecimento de que o parceiro sexual nos últimos 14 dias foi diagnosticado com varíola dos macacos e quem teve vários parceiros sexuais nos últimos 14 dias em uma região com casos confirmados.

Ainda segundo o CDC, as doses devem ser prioridades para indivíduos que estão em risco de doença grave por varíola dos macacos, como pessoas com HIV ou outras condições de comprometimento do sistema imunológico.

No Reino Unido, o Serviço Nacional de Saúde (NHS, em inglês), tem oferecido vacinação contra a varíola em pessoas que tem maior exposição. Segundo a organização a lista inclui profissionais de saúde, homens que fazem parte do grupo LGBTQIA+ e pessoas que tiveram contato próximo com alguém que tenha a doença. Na França eles mantiveram as mesmas condições em sua lista para poder realizar a vacinação e incluíram profissionais de saúde e pessoas que trabalham em locais de atividade sexual.

 

Foto destaque: Vacina contra variola dos macacos. Reprodução/Divulgação

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