O alerta emitido pela Organização Mundial da Saúde informa que 99% da população está, de alguma forma, respirando substâncias tóxicas e poluição através do ar. O alerta parte da preocupação da OMS - Organização Mundial da Saúde - com a qualidade do ar respirado pela população do planeta, segundo dados pesquisados que gerou relatório emitido pela instituição. Segundo a organização, as nações de baixa e média renda são as mais afetadas por micropartículas de dióxido de nitrogênio (NO2).
99% da população mundial respira ar poluído (Foto: Reprodução/Getty Images)
Segundo a pesquisadora americana Isobel Braithwaite da Universidade da Califórnia, "Nós sabemos que algumas das menores partículas do ar poluído podem navegar pelo sistema sanguíneo até o cérebro, mas os cientistas ainda não entendem completamente como a poluição pode afetar a saúde mental. Um dos mecanismos mais prováveis para explicar isso é a inflamação dos tecidos cerebrais, o que é associado ao aparecimento de doenças mentais, ao aumento do risco de depressão e a mudanças na produção do hormônio do estresse (cortisol)" explica, Braithwaite.
O dióxido de carbono é comum na sociedade moderna e pode ser encontrado facilmente na natureza.O principal prejuízo pela emissão da substância está relacionado à queima de combustíveis fósseis como: gasolina, óleos e querosene. As queimadas possuem sua parcela de culpa na emissão e as alterações climáticas que o planeta sofre.
"É importante acelerar a transição para sistemas de energia mais limpos e saudáveis" e que fatores como a alta do preço dos combustíveis fósseis, a segurança energética e as mudanças climáticas ressaltam a necessidade premente de avançar mais rapidamente em direção a um mundo muito menos dependente de combustíveis fósseis". Disse Tedros Adhanom , diretor da Organização Mundial da Saúde.
O alerta da OMS precisa ser discutido entre as nações, de forma que gerem soluções sustentáveis a fim de diminuir a emissão das substâncias nocivas.
Foto Destaque: Pessoas transitando em meio a poluição. Reprodução:/Money Sharma/AFP