A Europa está enfrentando uma nova onda de Covid-19. Diferentemente da postura adotada na primeira onda que incluía distanciamento social, além de outros cuidados, a população e as autoridades optaram por seguir a vida normalmente diante desse novo cenário. Apesar do vírus estar em circulação e suas variantes, a expectativa é que a vacinação amenize os impactos da Covid-19, dispensando o retorno das medidas preventivas anteriormente tomadas.
Vale ressaltar que a falta de ações mais restritivas dos governos europeus se deve ao quantitativo pequeno de casos graves e óbitos em decorrência da Covid-19. Na primeira onda ainda não se tinha imunizante contra o vírus, então a proteção contava apenas com as medidas protetivas para evitar a disseminação do vírus e consequentemente casos mais graves da doença. Entretanto, com o avanço da vacinação, as medidas foram perdendo força e sendo cada vez mais flexibilizadas até que deixaram de ser obrigatórias, tanto na Europa quanto no mundo.
Alemanha, um dos países afetados pela nova onda (Reprodução/ CNN Brasil)
Apesar da preocupação das autoridades médicas devido a alta incidência de casos de Covid-19, os europeus estão retornando a rotina anterior a pandemia. O grupo de pessoais mais vulneráveis são o ponto de atenção dos especialistas que temem que a infecção de rotina desencadeie um quadro de Covid longa, possivelmente agravado pelas mutações do vírus.
Segundo dados oficiais extraídos do Jornal O Globo, as internações em decorrência da Covid-19 mais que duplicaram desde maio. O número de óbitos apesar de apresentarem uma alta, ainda não se compara com o visto anteriormente.
A busca das autoridades europeias se resume a encontrar um equilíbrio entre tranquilidade - considerando que o cenário nunca mais será igual ao visto antes da vacina e complacência - a não implementação de medidas restritivas e/ou a retomada das já existentes evidenciam que apesar da circulação do vírus, governo e população optaram por conviver com a Covid-19.
Foto destaque: Covid-19 (Reprodução/ O Globo)