Saúde

Notificações de dengue caem para 84% e de chikungunya sobem 25% no início de 2023

De acordo com o levantamento, os casos confirmados das doenças também tiveram redução em comparação com janeiro de 2022. Os dados são do dia 1° de fevereiro.

06 Fev 2023 - 15h50 | Atualizado em 06 Fev 2023 - 15h50
Notificações de dengue caem para 84% e de chikungunya sobem 25% no início de 2023 Lorena Bueri

Em janeiro de 2023, as notificações de dengue caíram 84% e os de chikungunya aumentaram 25% entre os dias 1 e 28. Os resultados dos do monitoramento foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) no dia 1° de fevereiro.

As doenças causadas através da transmissão pelo Aedes aegypti também tiveram redução em comparação ao mesmo período do ano passado. Com relação à dengue, houve a notificação de 1.394 casos em 73 municípios, o que resulta em uma queda de 84,2% em relação a 2022, que registrou 8.808 suspeitas.

Em 2023, 335 casos foram confirmados em 14 cidades. Destes, 10 casos tiveram sinais de alarme. Com os 4.315 casos de 2022, a queda é de 92,2%, segundo o levantamento.


Larvas da dengue, no Distrito Federal — Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília.

Larvas da dengue, no Distrito Federal (Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília)


Quanto à chikungunya, 528 pacientes apresentaram sintomas e foram notificados à SES. Em 2022, houveram 422 notificações, resultando em um aumento de 25,1 % nos períodos.

As confirmações também tiveram queda. A redução é de 12% nos casos de chikungunya. Os casos estão em sete cidades tocantinenses.

No primeiro mês de 2023 não houve óbito em decorrência das doenças. No ano de 2022, oito pessoas morreram após apresentarem sintomas graves de dengue.

Para combater as doenças, o Ministério da Saúde orienta evitar água parada, esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água são algumas iniciativas básicas para evitar a proliferação do vetor. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos. Além disso, a recomendação é que a população procure a unidade ou serviço de saúde mais próxima de sua residência assim que surgirem os primeiros sintomas. 

 

Foto: Mosquito Aedes Aegypti - Reprodução/Hilab

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