Presume-se que será nessa quarta-feira (05), que o Mininstério da saúde terá uma decisão definida quanto ao uso das vacinas contra covid-19 em crianças. A imunização do público infantil já é autorizada pela Anvisa desde 16 de dezembro do ano passado, e já ocorre em outros países. Segundo o Ministro da saúde, Marcelo Queiroga, doses pediátricas da Pfizer chegarão ao Brasil no segundo quindénio deste mês.
No entanto, ainda não foi autorizada pelo Ministério da saúde, ao qual agência da Anvisa é submetida. O ministro adiantou também que a vacina ficará disponível para os pais que escolham imunizar seus filhos. Especialistas afirmam que a vacinação dessa turma é fundamental, tanto para conter a pandemia, quanto para proteger as crianças de possíveis surgimentos de novas variantes.
(Foto/Reprodução: Siphiwe Sibeko/Reuters)
Durante uma audiência realizada para discutir o tema, o governo federal divulgou que a maioria das pessoas que responderam à consulta pública foram contrárias à necessidade de receita médica para imunização dessa faixa etária. Na terça-feira, na mesma audiência, dia 04 de janeiro desse ano, sociedades médicas e científicas concordam com a vacinação do público inantil, dos que tenham 05 a 11 anos de idade. Países como, Costa Rica, Colômbia, Réplubica Dominicana, Equador, El salvador, Honduras, Panamá, Peru e Uruguai e agências reguladoras dos Estados Unidos e União Europeia, já autorizaram a vacinação para as crianças.
No Brasil, não há previsão de quando a vacinação desse grupo irá começar, já que a vacina para eles possui algumas peculiaridades em relação a que foi apllicada nos adultos. O governo federal tem de comprar uma versão diferenciada, com dosagens e frascos adequados, ainda que o pincípio ativo seja o mesmo.
Anvisa adverte que a autorização baseada nos dados disponíveis até agora e seus resultados, estão sujeitos à avaliações a todo momento. Segundo infectologista Renato Kfouri existem motivos o suficiente para quea saúde pública inclua as crianças no programa de imunizações: "Claro, desde que as vacinas sejam seguras com o mesmo critério e rigor que licenciamos para os adultos".
Foto em destaque: Arquivo/Gazeta do Povo