Saúde

Ministério da Saúde atrasa vacinação infantil contra Covid-19

No período de volta às aulas, o Governo Federal cria diversos empecilhos à vacinação infantil contra a Covid-19. Sem vacina, as crianças ficam mais vulneráveis à infecção causada pelo coronavírus.

05 Jan 2022 - 16h10 | Atualizado em 05 Jan 2022 - 16h10
Ministério da Saúde atrasa vacinação infantil contra Covid-19 Lorena Bueri

Após 20 dias da liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina contra a Covid-19 já poderia ser aplicada em crianças de 5 a 11 anos, mas o Ministério da Saúde impôs diversos empecilhos ao esquema vacinal, que ainda não foi iniciado. O fornecimento da vacina será feito pela Pfizer, única aprovada para a faixa etária.

O Brasil vive um momento de ascensão do negacionismo científico, o que limita consideravelmente as ações de entidades científicas em prol da saúde e bem-estar social. Esse movimento causa prejuízos às crianças ao passo que o Ministério da Saúde considera estabelecer a necessidade de prescrição de receita médica para vacinar a categoria infantil.

Além disso, o setor governamental fez uma consulta pública sobre a vacinação desta faixa etária, que resultou em rejeição da obrigatoriedade da prescrição médica. Em entrevista à Globo News, o médico Drauzio Varella pontua que a demora não se justifica e a consulta pública era dispensável do ponto de vista científico. “A demora só acontece porque o presidente é contra a administração da vacina”, afirma o médico.


Audiência pública para discutir a vacinação infantil contra a Covid-19. Foto: (Reprodução/Instagram).


Nesse sentido, a pediatra e professora da Faculdade de Medicina da USP, Ana Escobar, contou hoje (05) à CNN que lamenta a demora no processo. “A primeira dose já poderia ter sido iniciada agora em janeiro, e a segunda dose, depois de três semanas. Já teríamos a perspectiva de boa parte das crianças começar o ano letivo com as duas doses da vacina. Perdemos esse tempo precioso”, disse a especialista. Ainda, a médica deixa uma mensagem aos pais que estão inseguros sobre a eficácia da vacina:

“Essa vacina é segura, é eficaz, o mundo inteirinho está usando, não tem razão nenhuma para terem medo ou desconfiança. Vacinem seus filhos, não há nenhum efeito colateral que justifique a não vacinação”, reforça.

Frente a importância da celeridade no esquema vacinal, o Ministério da Saúde, após realizar uma audiência pública nesta terça-feira (04), informou que a recomendação final sobre a vacinação das crianças deve acontecer hoje. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, prevê a chegada das doses pediátricas da Pfizer ao Brasil na segunda quinzena de janeiro.

Foto Destaque: Criança sendo vacinada. Foto: Reprodução/Pixabay. 

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