Foi comprovado neste domingo (9) a segunda morte no estado de Minas Gerais pela doença varíola dos macacos. O fato ocorreu na cidade de Pouso Alegre. Com o óbito, o país aponta quatro mortes pela doença, sendo dois no estado mineiro e os outros dois no Rio de Janeiro.
Por uma declaração da Prefeitura, a vítima foi um rapaz de 21 anos, com comorbidades, que estava no hospital desde 11 de setembro. Ao todo, quatro diagnósticos foram confirmados na cidade, incluindo o que veio a óbito, um ainda está em investigação e 45 foram rejeitados.
No país, segundo o comunicado do Ministério da Saúde, publicado na última sexta-feira (7), há mais 8 mil casos confirmados, sendo que 4.586 ainda estão sob análise. Sendo o estado de São Paulo o que possui mais pessoas positivadas, com 3.843 diagnósticos.
A doença é motivada por um vírus e sendo contaminada pelo contato próximo ou íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos e superfícies contaminadas.
Além de Porto Alegre, que possui o maior número de diagnósticos positivos da doença, a varíola do macaco acomete outras cidades do sul mineiro. A Secretaria de Saúde de Minas Gerais afirma que os municípios de Andradas e Itajubá contabilizam, respectivamente, três e dois pacientes diagnosticados com a doença.
Pesquisa em laboratório. (Foto: Reprodução/Pexels)
Os primeiros lotes da vacina contra a varíola dos macacos já chegaram ao Brasil, sendo que aconteceu na última terça-feira (4/10). O Ministério da Saúde, afirmou que a carga que chegou no Aeroporto de Guarulhos continha 9,8 mil doses do imunizante. Para o início da vacinação, serão os que tiveram convívio duradouro com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV.
O Ministério da Saúde também prevê, que até o final deste ano, cheguem novos lotes sendo por volta de 50 mil doses A compra das vacinas ocorreu por meio do fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e devem ser recebidas até dezembro de 2022.
Foto destaque: Vírus no microscópio. Reprodução/Pexels.