O ano mal começou e já tivemos uma alta nos novos casos de covid-19 por conta da nova variante ômicron, que tem uma taxa de contágio mais elevado e com uma velocidade maior que as demais, fazendo com que se alastre muito mais rápido.
O observatório da Fiocruz analisou esse aumento nos casos e concluiu que a 1° quinzena de janeiro de 2022 bateu o recorde em vista da 1°quinzena de dezembro de 2021 mostrando também o novo público alvo que é os mais jovens e crianças, com as festas de fim de ano e com as fronteiras entre os países abertas pode se ter o contágio da nova variante mais rápido que o esperado até mesmo quem já tomou a dose de reforço não ficou livre e se contagiou.
Os leitos nos hospitais que estavam em baixa e com ocupação de apenas outras doenças teve um aumento repentino nos primeiros 15 dias do ano, fazendo com que os hospitais disponibilizassem mais leitos para quem estava chegando em estados mais elevados da doença.
Novas internações nas UTIs por covid-19 (foto: Reprodução/SINOP)
Conforme o levantamento feito são cerca de 47mil casos diários, porém os casos de mortes não acompanharam a rapidez dos casos e se manteve estável, já a ocupação de leitos nas Uteis de casos de covid-19 também sofreu um aumento considerável e preocupante, os médicos dizem que “os leitos das uteis estão ocupados por não vacinados e arrependidos”.
Mesmo sabendo que a vacinação ainda é o modo mais eficaz de combate a covid-19 e todas as suas variantes, ainda á lugares que não possui uma taxa em alta de vacinados como é o caso de Manaus e Boa vista os imunizantes chegam lá ainda com um atraso bem elevado, fazendo que menos de 1/3 da população tenha tomado a dose de reforço.
Fiocruz afirma ainda que “Para as internações em UTI esta havendo uma nova forma de distribuição, em que adultos mais jovens e idosos menos longevos passam a compartilhar os mesmos cuidados intensivos. As próximas semanas poderão alterar a dinâmica das internações por Covid-19 no país”. Sendo voltado a preocupação maior para os novos leitos ocupados por crianças de até 02 anos,
Fiocruz ainda alerta “o uso de álcool em gel e máscara ainda são indispensáveis, mesmo com a 3° dose da vacinação, só com as medidas de segurança podemos evitar o retorno de estado pandêmico em que vivemos nos últimos anos.”
Sendo assim o alerta continua a toda a população, visando a diminuição dos casos apos o inicio das vacinas nas crianças.
Foto Destaque: Exame RT-PCR sendo analisado em laboratório. Reprodução/Cidade de Pernambuco
