Saúde

Existe efeitos colaterais na masturbação?

Muitas alegações sobre a masturbação não são fundamentada pela ciência e não há nenhuma evidência que cause os efeitos como doença mental e fraqueza física.

20 Mar 2022 - 16h00 | Atualizado em 20 Mar 2022 - 16h00
Existe efeitos colaterais na masturbação? Lorena Bueri

A masturbação é uma atividade sexual comum e saudável entre humanos, categorizada como massagem nas genitais estimulando o prazer sexual que pode, ou não, chegar ao orgasmo. A prática é frequente em 74% dos homens e 48% nas mulheres de 14 a 17 anos. Entre os idosos o número cai um pouco: 63% para os homens e 32% para as mulheres entre 57 e 64 anos.

O assunto ainda é tabu na sociedade brasileira e sempre surgem histórias bizarras e alegações falsas sobre efeitos colaterais, no entanto a prática traz diversos benefícios à saúde sexual e mental como: melhora no humor, melhora na qualidade do sono, redução do estresse, liberação de tensão, aumento na concentração, alívio em cólicas menstruais entre outros.

De acordo com psiquiatra Jairo Bouer, apesar de não haver efeitos colaterais na prática da masturbação alguns pontos devem ser observados e, na medida do possível, discutidos com um profissional da saúde. Seja por crenças religiosas, culturais ou espirituais algumas pessoas têm o sentimento de culpa ao se masturbarem, mas não há nada de errado ou imoral, muito menos de vergonhoso em conhecer a si próprio. Conversar sobre este sentimento com um amigo próximo ou um terapeuta ajudará a superar isso.


Intimidade do casal. (Foto: Reprodução/ Pexels)


Para alguns homens que tem a prática agressiva podem perceber uma falta de sensibilidade durante o ato sexual. Isso ocorre devido ao estrangulamento muito forte no pênis e demandará tempo para que a técnica seja mudada. O uso de vibrador pode aumentar a excitação em homem e mulheres como maior lubrificação e estímulo no momento íntimo para as mulheres, enquanto os homens há uma melhora na função erétil.

A ciência ainda não chegou a um consenso sobre o risco de câncer de próstata. Uma pesquisa de 2003 aponta que homens que ejaculam mais de 5 vezes na semana durante 20 anos tiveram um terço menos de chance de desenvolver o câncer de próstata. Cinco anos após, por outro lado, uma pesquisa dem 2008 demonstra que atividade sexual frequente durante os 20 e 30 anos de um homem aumenta o risco do Câncer. Segundo Jairo ressalta, o ideal é estar em dia com o seu urologista ou ginecologista para a prevenção no caso de nódulo.

O psiquiatra alerta para alguns comportamentos que atrapalham a vida social da pessoa, exemplos usar a masturbação como fuga para problemas, afetar a interação com o trabalho e nos estudos o acompanhamento médico terapêutico é o primeiro passo para o enfrentamento da masturbação excessiva.

Tirando o elefante branco da sala. Segue abaixo algumas alegações sobre a masturbação que não é fundamentada pela ciência e não há nenhuma evidência que cause os efeitos: doença mental, fraqueza física, baixa contagem de esperma, curvatura do pênis, Palmas peludas, cegueira, impotência, disfunção erétil, encolhimento do pênis e infertilidade.

 

Foto Destaque: Relação sexual é saúdavel e fortalece o laço. Reprodução/ iStockphoto/ Getty Images 

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