A aplicação do imunizante Coronavac em crianças de 3 e 4 anos ainda não começou, apesar de ter sido aprovada desde o dia 13 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Anteriormente, as crianças na faixa etária de 3 a 4 não eram contempladas pelo calendário de vacinação, já as de 5 anos poderiam ser imunizadas somente com a vacina da Pfizer.
Segundo informações do G1, a campanha de Imunização ainda não começou em Cuiabá, Maceió e Teresina. Nas demais capitais as doses da vacina já começaram a ser distribuídas, entretanto a exemplo de São Paulo, o público está restrito a crianças portadores de necessidades especiais indígenas e crianças que apresentem comorbidades.
A escassez do imunizante foi causada por uma interrupção na produção. Segundo o Butantan, não houve novos pedidos do Ministério da Saúde para a compra da vacina. Além das crianças, a Coronavac é aplicada também em adultos - duas doses.
Enquanto a produção de novos lotes está parada, capitais, estados e municípios estão usando os estoques próprios para dar início a imunização das crianças.
Orientação sobre a vacinação das crianças (Reprodução/ Instagram)
Em João Pessoa a estratégia escolhida para aproveitar o estoque, imunizando o maior número possível de crianças, consiste em vacinar as crianças de 4 anos somente. As crianças de 3 anos são vacinadas somente em caso de sobre - xepa - e/ou se tiverem algum tipo de deficiência ou comorbidade.
Seguindo o exemplo de João Pessoa, outras localidades também optaram por vacinar somente as crianças de 4 anos - Caruaru, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Pernambuco e Recife.
Em Belo Horizonte, somente crianças imunossuprimidas estão sendo imunizadas contra a Covid-19. Já em Juiz de Fora, apenas crianças de 4 anos pertencentes ao grupo de imunossuprimidas, portadora de deficiência e/ou com comorbidades podem ser vacinadas.
Manaus, Goiânia, São Luís, Vitória, Rio Branco, Macapá, Salvador, Fortaleza, dentre outras capitais do país, já iniciaram a vacinação abragendo as crianças de 3 e 4 anos.
Foto destaque: Coronavac (Reprodução/ Veja São Paulo)