Saúde

Envelhecimento agudo da pele: 4 fatores que influenciam

Alimentação, exposição solar, estresse e cigarro são grandes influenciadores do envelhecimento agudo da pele. Aqui está um manual do que fazer

11 Set 2023 - 15h07 | Atualizado em 11 Set 2023 - 15h07
Envelhecimento agudo da pele: 4 fatores que influenciam Lorena Bueri

Situações inflamatórias, quando há aumento súbito de radicais livres como infecções, estresse emocional, luto ou doenças, podem refletir de maneira rápida na pele. 

Cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassace, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, dá algumas explicações e soluções.

4 fatores

O primeiro ponto para entender um envelhecimento mais rápido é olhar para o hábito de vida, principalmente com relação à dieta.

“Carboidratos simples como açúcar são rapidamente digeridos e absorvidos chegando em forma de glicose no sangue. Nos picos de glicemia alta, mesmo que por pouco tempo, a reação do organismo contra esta glicose é tão poderosa que, além desta via normal de diminuir a glicemia, as enzimas, que não são as habituais, são requisitadas para ajudar no processo, o que gera produção de radicais livres. Muitos deles.

Na pele, o excesso de radicais livres pode danificar o DNA das células provocando menor atividade celular, menor produção de colágeno e fibras elásticas, menor atividade de células de defesa, menor poder de cicatrização, e até tendência maior a câncer de pele”, explica a médica.

Em segundo, temos fatores externos. O maior vilão, nesse sentido, é o sol. A Dra. Beatriz explica que a pele exposta ao sol sofre um aumento súbito da quantidade de radicais livres, que tem a função de provocar defesas contra o efeito dessa radiação.

Em terceiro, “O cigarro diminui a circulação sanguínea de vasos pequenos da pele, além disso, na fumaça do cigarro foram encontradas proteínas glicadas que vão diretamente para a circulação sanguínea e refletem diretamente na pele”, enfatiza a médica.

Por fim, o estresse psicológico está ligado a aumento de estresse oxidativo: ele aumenta a produção de cortisol. “Esse hormônio tipo sinal de alerta está ligado a uma maior produção de radicais livres e uma diminuição da produção do sistema antioxidante", diz a especialista.

O que fazer?

“Quanto à alimentação, fuja de alimentos com alto índice glicêmico como açúcar refinado, farinha branca, álcool. Pedir ajuda para uma nutricionista é um ótimo começo. Uma tendência em que acredito hoje é a nutrição comportamental, que fala de comida, de prazer em comer, de consciência ao comer”, explica.

Para desinchar, a médica diz que o melhor a fazer é beber muita água.

Outra ação que ajuda é a prática de exercício físico. “Entenda também que ele é o maior estimulante do nosso sistema antioxidante. O exercício provoca a produção de radicais livres, mas para se proteger o organismo produz em escala muito maior antioxidantes naturais, que protegem todo o organismo destes radicais livres. 

Outro potente antioxidante é o sono. A especialista argumenta que pacientes com insônia apresentam maior estresse oxidativo. 

Como é impossível acabar com o estresse, a médica diz que quimicamente é necessário encontrar maneiras de interromper a produção de cortisol e aumentar serotonina e endorfina, como a meditação. Ela indica escolher alguma atividade, de preferência com gasto de energia, que mantenha seu cérebro pensando em outra coisa diferente da sua rotina.

*DRA. BEATRIZ LASSANCE: Cirurgiã Plástica formada na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e residência em cirurgia plástica na Faculdade de Medicina do ABC.

Foto destaque: Envelhecimento da pele. Foto/Reprodução

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