Com o avanço da vacinação, o brasileiro finalmente está mais tranquilo para retomar o contato com amigos, parentes e até mesmo no ambiente de trabalho. Embora a vacina seja eficaz na prevenção de casos graves, ela não impede que as pessoas contraiam a Covid-19, o que sinaliza a importância de continuar usando máscaras.
A máscara cria uma barreira que dificulta a entrada do vírus nas vias respiratórias. Desse modo, o indivíduo tem menos chances de ser contaminado e transmitir a doença àqueles de seu convívio. O governo brasileiro recomenda que o objeto seja utilizado principalmente em ambientes coletivos, sobretudo no transporte público e em eventos. Além disso, pontua que o uso correto da máscara envolve cobrir a boca e o nariz.
Sobre o modelo, o mais indicado é a PFF2 - ou N95 -, pois filtram mais do que as máscaras cirúrgicas ou de pano. Se ajustada conforme as regras, ela fica firme e confortável no rosto; lembrando que o equipamento não precisa ser trocado diariamente e não é lavável. Durante uma conversa com especialistas, o G1 apurou que o recomendado é deixar o material descansando por, no mínimo, 3 dias, e, quando possível, 7. Outra alternativa é separar uma máscara para cada dia da semana e numerá-las.
Eficácia e uso dos diversos tipos de máscaras (Foto: Reprodução/O Globo).
Em dezembro de 2021, um estudo realizado pelo Instituto Max Planck, na Alemanha, concluiu que as máscaras PFF2 oferecem quase 100% de proteção contra as partículas infecciosas. Os pesquisadores informaram que se uma pessoa infectada e outra que não está contaminada usarem máscaras PFF2 de forma adequada, o risco máximo de infecção após 20 minutos raramente passará de um por mil, mesmo que estejam próximas.
Na falta do modelo, a máscara cirúrgica pode ser uma opção. O ideal é sobrepor uma máscara de pano no modelo cirúrgico, pois, assim, a de pano auxilia no ajuste e a cirúrgica filtra as micropartículas - embora com menor eficácia se comparada à PFF2. Caso o indivíduo resolva utilizar somente as máscaras de pano, especialistas aconselham colocar duas unidades no rosto. No entanto, contra a variante Ômicron, as máscaras de pano são menos eficazes, porque a variante é altamente contagiosa.
Sempre que possível, a busca por materiais que oferecem mais segurança deve ser incentivada.
Foto Destaque: Máscara PFF2. Reprodução/NSC Total.