Os casos de COVID-19 e as mortes em todo o mundo seguem em números de queda para os níveis mais baixos desde o início da pandemia, mas alguns pontos críticos permanecem e ainda causam preocupação, incluindo em Taiwan e partes da Europa.
Casos confirmados do coronavírus já somam 538,9 milhões globalmente, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, nos EUA. O número de mortes confirmadas já passou de 6,31 milhões. Mais de 11,99 bilhões de doses de vacina foram administradas mundialmente, conforme o instituto Our World in Data.
Nos Estados Unidos, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças do país passaram a recomendar as vacinas de COVID-19 para crianças com até seis meses de idade, permitindo que uma implantação nacional comece em breve. A mudança veio depois que um painel de conselheiros da instituição votou a favor de recomendar as doses para crianças dessa idade.
As pessoas infectadas com a versão mais antiga da variante Omicron do coronavírus — identificada pela primeira vez na África do Sul em novembro — podem ser vulneráveis à reinfecção com novas subvariantes da Omicron, mesmo que tenham sido vacinadas, de acordo com novas pesquisas.
Macau, o maior centro de jogos de azar do mundo, começou seu segundo dia de testes de COVID-19 em massa na última segunda-feira (13), depois que vários casos transmitidos localmente foram descobertos no fim de semana. Mesmo com a maioria das empresas fechadas, os cassinos da região permanecem abertos.
A Coreia do Norte registrou mais 18.820 novos casos de febre em meio ao seu primeiro surto oficial do coronavírus, informou a KCNA, agência de notícias do país na semana passada. Segundo os dados, as infecções diárias continuaram caindo e não foram relatadas novas mortes.
A Agência Europeia de Medicamentos lançou uma revisão contínua de uma variante adaptada da vacina da COVID-19 desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech, dado que os casos de novas variantes Omicron estão aumentando no continente. Os dados dos ensaios clínicos serão adicionados à submissão de rolamento projetada para acelerar qualquer aprovação, de acordo com às duas empresas em uma declaração conjunta.
Criança recebe dose de vacina. (Foto/Reprodução/Reuters)
Enquanto o risco de COVID longa é menor com a Omicron, mais pessoas foram infectadas, portanto, o número absoluto de contaminados é maior. O Escritório de Estatísticas Nacionais do Reino Unido disse em maio que 438.000 pessoas no país têm efeitos prolongados da doença após a infecção pela variante, representando 24% de todos os pacientes com COVID longa.
O G20 — grupo dos países com as maiores economias do mundo — pretende arrecadar US$ 1,5 bilhão em 2022 para um fundo criado de modo a melhor se preparar para futuras pandemias, disse o ministro da saúde do atual presidente do grande grupo.
Os países integrantes concordaram em criar um fundo provisório de vários bilhões de dólares que as autoridades de saúde disseram que serão destinados para vigilância, pesquisa e melhor acesso à vacinação para países de renda baixa a média.
O ministro da Saúde da Indonésia, Budi Gunadi Sadikin, disse em uma entrevista que os EUA, União Europeia, Indonésia, Cingapura e Alemanha prometeram cerca de US$ 1,1 bilhão para o fundo até o momento. "Se conseguirmos até o final deste ano US$ 1,5 bilhão de financiamento, ficaremos muito, muito felizes", disse à Reuters, acrescentando que espera que o grupo possa arrecadar mais US$ 1,5 bilhão no próximo ano.
O Banco Mundial, que irá abrigar o fundo, e a Organização Mundial de Saúde (OMS), que está aconselhando, estimam que a lacuna anual de financiamento para a preparação para a pandemia é de US$ 10,5 bilhões.
Foto destaque: Mapa de COVID-19 por todo o mundo. (Reprodução/Medscape)