Cada pessoa tem um relógio interno que mantém o controle do tempo assim como o seu despertador. Assim, quase todo mundo já experimentou a sensação desorientadora e apavorada de acordar antes ou diante do alarme. Essa ansiedade é um sentimento de medo associado à falta de confiança no despertador. Há coisas para fazer e lugares para estar e, se o alarme não tocar, o dia pode ser arruinado.
Então, em vez de confiar que o despertador vai fazer o seu trabalho, o cérebro faz que a pessoa desperte antes da hora – e isso causa estresse e ansiedade. Tal comportamento está enraizado no “condicionamento padrão”, que é quando um estímulo condicionado (som de alarme) é precedido por um estímulo incondicionado (despertar).
O estresse é a resposta natural do corpo a estímulos desagradáveis. O corpo libera cortisol, que as pessoas muitas vezes se referem como o hormônio do estresse, quando uma pessoa se sente preocupada ou nervosa. Quando o cortisol acorda uma pessoa, os profissionais médicos se referem a isso como a resposta de despertar do cortisol (RDC).
O transtorno de ansiedade generalizada (TAG), um dos possíveis responsáveis por esse problema, é uma condição que causa preocupação e afeta a vida cotidiana de uma pessoa. Essa condição pode fazer que uma pessoa acorde devido à ansiedade ou tenha a dificuldade cair ou permanecer adormecido.
Geralmente será um médico, psiquiatra ou psicólogo o responsável pelo diagnóstico de ansiedade. Uma pessoa normalmente se consulta para discutir o efeito persistente, o sentimento de estar sobrecarregado ou dificuldades para dormir.
O profissional de saúde geralmente realiza um exame básico e faz perguntas sobre a saúde do paciente – incluindo quaisquer outros transtornos de saúde mental – e quais sintomas estão experimentando. Antes de confirmar um diagnóstico de ansiedade, o profissional de saúde poderá realizar testes para ajudar a descartar outras condições, dependendo dos sintomas que alguém está apresentando.
Ansiedade pode fazer que a pessoa acorde antes do despertador tocar. (Foto: Reprodução/Getty Images)
Por fim, eles podem pedir ao indivíduo para completar uma autoavaliação. Existem muitos tipos diferentes de autoanálise, mas os profissionais de saúde vão utilizar o que acreditam que melhor irá determinar se a pessoa tem um transtorno de ansiedade ou outro problema que está causando esses sintomas.
O tratamento padrão para transtornos de ansiedade envolve aconselhamento psicológico e terapia. Isso pode incluir psicoterapia, terapia comportamental cognitiva (TCC), ou uma combinação de diferentes modalidades de terapia.
A TCC visa reconhecer e alterar os padrões de pensamento nocivos que podem desencadear sintomas de ansiedade, limitar o pensamento distorcido e alterar a escala e intensidade das reações aos estressores. Isso ajuda as pessoas a gerenciar a maneira como reagem a certos gatilhos. Um terapeuta pode ajudar uma pessoa a desenvolver exercícios cognitivos que substituem pensamentos negativos por positivos.
A psicoterapia é outro tratamento que envolve conversar com um profissional de saúde mental treinado e trabalhar para entender a raiz de um transtorno de ansiedade. As sessões podem explorar os gatilhos do problema e possíveis mecanismos de enfrentamento.
Os medicamentos podem proporcionar benefícios às pessoas com ansiedade. No entanto, uma pessoa que começa a tomar medicamentos para a ansiedade deve ser cautelosa sobre não pará-los abruptamente. Se ocorrerem efeitos graves, adversos ou inesperados após tomar qualquer medicamento prescrito, uma pessoa deve notificar o seu médico imediatamente.
Foto destaque: O estresse pode afetar o sono de uma pessoa. Reprodução/Stocksy