A endometriose é uma condição que assola cerca de 10% das mulheres brasileiras. É uma inflamação provocada pelas células do endométrio (um tecido presente no interior do útero), o que acontece é as células não são expelidas, como é o padrão de um ciclo normal, já que é a parte responsável pela fixação do óvulo fertilizado e, caso não haja fecundação, precisa ser expelido, no que conhecemos por menstruação. Desse modo, elas progridem no caminho inverso e acabam indo para o ovário ou na cavidade abdominal.
Toda mulher fértil está sujeita ao risco de em algum momento ter endometriose, que pode ser agravada por conta de fatores como: estresse, alterações hormonais e imunidade baixa. Os sintomas não são os mesmos para todas, mas geralmente ocorrem dores fortes na região da pélvis, durante os atos sexuais, ciclo menstrual ou na hora de evacuação ou micção.
Ao que tudo indica, a endometriose pode ser uma das causas da infertilidade feminina, sem contar na queda da qualidade de vida por conta das intensas dores. Além de diferentes níveis da doença, sendo a profunda a mais grave, pode também se espalhar para outros órgãos, causando complicações e podendo ser necessário a realização de cirurgias.
Útero (Foto: Reprodução/ Pixabay)
Não possui cura, contudo, é tratável, na dúvida procure um profissional ginecologista. O tratamento serve para inibir o avanço da doença, mas o foco não é possível ser regredido, apenas através de cirurgias minimamente invasivas ou robóticas. Também não há nenhum tipo de medida preventiva, entretanto é recomendada a prática de exercícios físicos e uma boa alimentação.
O diagnóstico precoce pode ser relevante, e para isso o exame ginecológico clínico deve ser feito, podendo ser confirmado através dos exames laboratoriais. Observações pela laparoscopia, ultrassom endovaginal, e outras formas de análise. Portanto, o mais importante é: Caso esteja sentindo desconfortos e dores, procure um médico e faça os exames necessários.
Foto Destaque: Imagem ampla de um útero. Reprodução/ Pixabay.