A terapia da cor, também chamada de cromoterapia, é um método de tratar doenças usando cores. O procedimento é realizado projetando uma cor apropriada na área particular do corpo. Também é feito através dos olhos, olhando para uma cor particular, embora isso seja realizado com o máximo cuidado para que não haja pressão sobre os olhos.
A cromoterapia é complementar e não uma alternativa aos cuidados médicos. Os resultados da terapia variam de pessoa para pessoa. É um tratamento não invasivo e que traz equilíbrio e saúde para a mente e o corpo por meio das vibrações da cor.
As cores são feitas de luzes refletidas que atingem as retinas à medida que os comprimentos de onda vibram. O cérebro interpreta esses comprimentos de onda, o que, em última análise, torna a percepção humana da cor como uma experiência física e sensorial.
A terapia da cor é baseada na ideia de que as cores criam um impulso elétrico no cérebro, que estimula os processos hormonais e bioquímicos no corpo humano. Esses processos animam ou acalmam as pessoas.
Há tantas cores nas sessões de terapia quanto há no arco-íris. À medida que a sessão se inicia, o terapeuta dará ao paciente uma análise de todas elas e perguntará sobre os aspectos da vida em que a pessoa acha que essas cores podem melhorar.
Muitas clínicas combinam cor e aromaterapia. Em alguns casos, o paciente pode até receber uma massagem com diferentes cores claras sendo projetadas em seu corpo para estimular a saúde e a cura. Muitos locais também oferecem tratamentos em que colocam diferentes cores de seda em diferentes pontos do corpo, que dizem controlar o humor e bem-estar emocional.
Pesquisadores estudam as teorias da terapia de cor. (Foto: Reprodução/WPC)
Os tons das cores utilizadas na sessão de cromoterapia variam dependendo do tipo de doença que se está tentando corrigir. Por exemplo, luzes azuis ou roxas são antiinflamatórias e calmantes. A cor verde ajuda a purificar e limpar, a luz branca e amarela estimula o sistema linfático. A luz vermelha é revigorante, mas pode causar agitação se a pessoa já estiver tensa.
De acordo com a filosofia indiana, os chakras são considerados os centros de poder espiritual e energia dentro dos corpos humanos. Há sete chakras e cores diferentes representam um chakra diferente:
- Cor vermelha: o “chakra radicular” situado na base da coluna vertebral é representado pela cor vermelha e tem a ver com a ligação humana com a Terra;
- Cor laranja: o “chakra sacral”, que se situa a duas ou três polegadas abaixo do umbigo, é representado por cor laranja, sendo associado com a reprodução, funcionamento dos rins e prazer;
- Cor amarela: o “chakra do plexo solar” está associado ao fígado, ao pâncreas, ao sistema digestivo, à vesícula biliar, ao empoderamento e ao bem-estar. Ele está localizado entre o umbigo e o esterno;
- Cor verde: a cor representa o chakra do coração e ele está associado ao coração, pulmões e sistema imunológico, energia, sistema nervoso, foco mental e compaixão;
- Cor azul: o chakra está associado à tireoide e ao metabolismo e também a uma expressão pacífica;
- Cor índigo: o “chakra do terceiro olho” situa-se entre as sobrancelhas e está associado à glândula pituitária e à glândula pineal. Ela influencia o ciclo de sono, clareza, sabedoria, autoestima e intuição;
- Cor violeta: é relacionada ao “chakra da coroa”, está localizada no topo da cabeça e associada à clareza, sonhos, espiritualidade, ciclos de sono, sonhos, glândula pineal e sensibilidade à luz.
Foto destaque: Clínica de cromoterapia na Flórida, nos EUA. Reprodução/ARDS