O governo canadense emitiu um alerta para um surto de gripe aviária no país. A sinalização ocorreu posteriormente a morte de milhares de aves marinhas na costa leste do país. As carcaças dos animais foram encontradas na última semana. Dentre as espécies encontradas estão: corvos americanos, corvos comuns, gaivotas de arenque e também gaivotas da Islândia.
Um das características predominante do vírus da gripe aviária é o alto poder de contágio. Além das aves marinhas, aves domésticas e outras aves selvagens também podem serem infectadas.
O Canadá já contabiliza 13 casos da doença que foram confirmados pela Agência Canadense de Inspeção de Alimentos desde o mês de maio. Apesar da suspeita de que as mortes das aves marinhas tenham sido em decorrência da gripe aviária, ainda não foi confirmado. O departamento de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do país está investigando a causa morte dos animais.
As autoridades sanitárias estão apreensivas com um possível avanço da doença no país. Corujas, águias, patos, corvos e garças estão entre os animais infectados pela doença no Canadá.
Aves acometidas pela gripe aviária (Reprodução/ Uol Notícias)
Recentemente a China relatou o primeiro caso de gripe aviária altamente patogênica do ano. O surto atingiu aves selvagens da província de Qinghai, no noroeste do país. O Ministério da Agricultura que informou sobre o caso através de um comunicado.
Raramente a gripe aviária atinge humanos, entretanto podem acontecer casos de infecção através do contato da pessoa com a ave contaminada e/ou consumo de carne infectada.
Os sintomas em humanos são similares aos de uma gripe comum incluindo: febre, dor de garganta, calafrios, fraqueza, dor abdominal, tosse seca, secreção nasal, espirros e mal-estar geral. Em casos mais agudos, o paciente pode apresentar pneumonia.
A alta taxa de letalidade da doença é um ponto de atenção, principalmente no que se refere aos humanos. Segundo dados extraídos da CNN Brasil, a doença acomete 60% dos humanos infectados pelo vírus.
Foto destaque: Gripe aviária (Reprodução/ Forbes Brasil)