Nesta semana, o Brasil registrou os três primeiros casos de varíola dos macacos em crianças, também conhecida por monkeypox, todos na cidade de São Paulo. Em uma nota enviada ao jornal O GLOBO pela Secretaria de Saúde do município paulista, as crianças "em monitoramento, sem sinais de agravamento."
Os casos são confirmados e as crianças estão sendo acompanhadas por uma vigilância epidemiológica paulistana. A pasta ainda não informou onde elas tiveram contato com a doença.
Os primeiros casos de monkeypox em crianças aconteceram nos Estados Unidos e na Holanda. Com a chegada do vírus em crianças os especialistas ficam apreensivos, pois elas são consideradas pacientes de risco para o agravamento da doença, se considerado relatos anteriores aos atual surto.
Teste positivo para Monkeypox (Foto destaque: Reprodução/Divulgação)
Nesta quinta-feira (29), o Brasil confirmou 1.066 casos de varíola dos macacos, segundo mostra o último boletim do Ministério da Saúde. Existem também 513 suspeitos e outros 597 foram descartados. Subindo 75,6% em uma semana, quando tinha 607 infectados.
A maioria dos casos se concentra no estado de São Paulo, possuindo 823 infectados que corresponde a 77,2%. O Rio de Janeiro vem em segundo lugar entre os estados com 124 casos confirmados o que equivale a 11,6%, e Minas Gerais, em terceiro com 44 casos (4,1%). Não existe registro de morte pela doença no país.
A Secretaria de Saúde de São Paulo afirmou que "o atendimento para os casos suspeitos de monkeypox está disponível em toda a rede municipal de saúde, como Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), prontos-socorros e pronto atendimentos". Ela ainda diz que a rede pública foi capacitada e que possui insumos para a coleta de amostras das lesões cutâneas causadas pela varíola, para a análise em laboratório.
Foto destaque: Pessoa com varíola dos macacos. Reprodução/Divulgação