Na última quarta-feira (03), a farmacêutica Eli Lilly and Company, anunciou que o estudo de um novo medicamento para a Doença de Alzheimer (DA), está em estágio final. Segundo o estudo realizado pela farmacêutica, o medicamento retardou em 35% o avanço da doença.
O diretor científico, médico e presidente dos Laboratórios de Pesquisa Lilly, Daniel Skovronsky, relatou. "Nos últimos 20 anos, Lillyos cientistas abriram novos caminhos na luta contra a doença de Alzheimer, elucidando os mecanismos básicos da patologia da DA e descobrindo imagens e ferramentas de biomarcadores sanguíneos para rastrear a patología".
A pesquisa envolveu a administração de uma substância chamada Donanemab, que ajuda a remover as placas de beta-amiloide do cérebro. Essas placas são um variante anormal de proteínas que se formam fora e ao redor das células radiais, elas são consideradas um dos principais fatores que criaram para o desenvolvimento da doença de Alzheimer.
"Estamos extremamente satisfeitos que o Donanemab tenha produzido resultados clínicos positivos com significância estatística convincente para pessoas com doença de Alzheimer neste estudo. Este é o primeiro estudo de Fase 3 de qualquer medicamento experimental para a doença de Alzheimer a reduzir em 35% o declínio clínico e funcional." afirma, Daniel Skovronsky.
Problemas de memoria são comuns na doença (Imagem: Reprodução/Getty Images)
Sobre a Doença de Alzheimer (DA)
A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta a memória e outras funções cognitivas, comprometendo as atividades diárias, uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais.
Atualmente, não há cura para a doença e os tratamentos disponíveis apenas para aliviar os sintomas, sem impedir a progressão da doença. Portanto, a descoberta desse novo medicamento é muito promissora e pode mudar a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo.
Foto destaque: pesquisas sobre a Doença de Alzheimer (Foto: Getty Images / BBC News Brasil).