Trump analisa plano pós guerra para Gaza enquanto Israel intensifica ataques
Líder norte-americano planeja viabilizar entrega de alimentos e controlar a crise dos reféns, além das intenções para o pós-guerra na região

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, presidiu uma reunião na Casa Branca, na última quarta-feira (27), para discutir planos para a Faixa de Gaza quando houver o fim da guerra entre Israel e o Hamas.
Enquanto Trump estava em reunião na Casa Branca, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rúbio e Gideon Sa’ar, chanceler israelense, também estavam reunidos em paralelo no Departamento de Estado, em Washington.
No momento em que ocorriam as reuniões, Forças Armadas do Estado Judeu intensificaram os ataques à Gaza e afirmaram que é inevitável que haja a retirada da população civil.
A reunião na Casa Branca
De acordo com uma fonte anônima da Casa Branca, foi revelado à agência de notícias Reuters que Donald Trump e seus convidados falaram sobre diversos temas ligados diretamente à Gaza como, viabilizar formas para intensificar a entrega de alimentos na região, solucionar a crise dos reféns israelense que ainda estão em cativeiros e os planos para o fim da guerra.
Planos de Trump para Faixa de Gaza (Vídeo: reprodução/youtube/CNNbrasil)
Uma outra fonte ouvida pela Reuters revelou que Trump afirmou que deseja o fim da guerra e que deseja “paz e prosperidade” para toda região. A Casa Branca não emitiu nenhum comunicado oficial após o fim da reunião.
A reunião em Washington
A conversa em Rúbio e Sa’ar durou aproximadamente uma hora e foi considerada positiva por ambos, porém o chanceler israelense negou que haja uma possibilidade solucionar o conflito visto que não há planos para que Israel reconheça a Palestina. As negociações para que aconteça uma trégua nos ataques estão paralisadas.
Egito e Catar propuseram um cessar-fogo, porém Israel segue sem dar uma resposta ao passo que o governo americano não está mais enviando negociadores à região.
Israel por sua vez, intensificou a pressão em Gaza utilizando bombardeios e mantendo a aproximação de tanques. O governo israelense afirma que Gaza é o reduto do Hamas, o que autoridades palestinas negam. Mais de 62 mil palestinos foram mortos desde o início da guerra.