Quartel-General do Paquistão é atacado por homens-bomba
Três homens-bomba fizeram um atentado contra a força paramilitar dentro do complexo, deixando mortos (sendo militares) e feridos nesta segunda (24)
No Paquistão, três homens-bomba atacaram o quartel-general de uma força paramilitar, deixando mortos e feridos nesta segunda-feira (24). Ao chegar ao portão principal, um dos atacantes detonou seu dispositivo, enquanto os outros dois adentraram o complexo disparando contra os agentes presentes. O ataque aconteceu nesta manhã (horário de Brasília).
Vítimas e resposta das autoridades
Três integrantes da força paramilitar foram mortos no ataque. Além disso, pelo menos onze pessoas ficaram feridas, entre elas membros da corporação. As equipes de segurança reagiram rapidamente: o Exército e a polícia foram mobilizados para isolar a área e garantir que não havia mais explosivos ou suspeitos dentro do quartel. Essa informação foi dada pelo oficial Javed Iqbal, que também confirmou os mortos.
Operação de contenção e isolamento
As autoridades fecharam as vias ao redor do complexo, que está localizado em uma zona densamente populada de Peshawar. As equipes de resgate foram acionadas para socorrer os feridos, que foram levados para o Hospital Lady Reading, incluindo os dois paramilitares que também sofreram o atentado. A presença de explosivos e a possibilidade de outros terroristas reforçaram os cuidados das forças de segurança.
Notícia do ataque em Peshawar (Vídeo: reprodução/YouTube/@TheFreePressJournal)
Contexto de instabilidade regional
Este atentado chega em um momento de tensão elevada na província de Khyber Pakhtunkhwa, uma região que já enfrenta um histórico de ataques de grupos militantes. A ação reforça os receios de que a violência extremista continue a desafiar a estabilidade interna e a segurança das instituições de segurança paquistanesas.
Repercussões e investigação
Até o momento, nenhum grupo reivindicou oficialmente o ataque. As autoridades iniciaram investigações para identificar os responsáveis, a origem dos atacantes e possíveis conexões com redes terroristas já conhecidas. A escalada dos ataques na região aumenta a atenção sobre a necessidade de reforçar medidas de segurança nos pontos estratégicos do país.
