Mais países decidem reconhecer o Estado da Palestina
Mais de 140 nações reconhecem o Estado palestino; França se tornou o país mais recente a fazê-lo, durante a Assembleia Geral da ONU nesta segunda-feira (22)

Em meio a uma crise humanitária na Faixa de Gaza e o conflito no Oriente Médio, mais países têm reconhecido a existência do Estado da Palestina.
Nesta segunda (22), líderes globais se reúnem na sede das Organizações das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos, para discutir a situação, a conferência visa uma solução pacífica sobre a questão da Palestina e a implementação de uma solução de dois estados.
Israel segue firme em sua posição e afirma que não haverá um Estado palestino e que lutará contra a pressão internacional.
Nas palavras de Benjamin Netanyahu: “Tenho uma mensagem clara para os líderes que reconheceram um Estado palestino após o horrível massacre de 7 de outubro: vocês estão dando uma enorme recompensa ao terrorismo“.
Quais são os países que já reconheceram
Junto a França, que reconheceu o Estado ainda hoje durante a reunião, outros países como Andorra, Bélgica, Luxemburgo e Malta também reconheceram durante a conferência e se juntaram a Austrália, Canadá, Portugal e Reino Unido, que reconheceram a Palestina nesse domingo (21).
Na Europa, Espanha, Irlanda, Noruega também reconheceram a Palestina em maio do ano passado, se unindo a países como Polônia, Suécia, Vaticano, Rússia e Ucrânia.
Na América Latina, a Palestina possui amplo reconhecimento por Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, El Salvador, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, entre outros.
Na África, o Estado Palestino também possuiu o reconhecimento massivo das nações, com exceção da República dos Camarões.
Desde 2012, a ONU aprovou o reconhecimento de fato do Estado soberano da Palestina, evoluindo seu status de observador para Estado observador não-membro.
França reconhece a Palestina como país (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)
Os que não reconhecem
Estados Unidos, Israel, Itália, Japão e Nova Zelândia ainda não reconhecem a Palestina. Já a Alemanha, por sua vez, afirma que não planeja reconhecer o Estado a curto prazo, mas que sua prioridade é fazer “progressos há muito esperados” em direção a uma solução de dois estados coexistindo em paz.