Benjamin Netanyahu declarou nesta terça-feira (28) que as Forças de Defesa de Israel devem começar “imediatamente” uma ofensiva na Faixa de Gaza, justificando que a intensificação do conflito requer uma resposta imediata. Em um discurso dirigido aos aliados, o primeiro-ministro advertiu que a situação “mudou de patamar” e que a mobilização das brigadas procura restabelecer a segurança nas áreas de fronteira de forma rápida.
Analistas já consideram que essa ação pode piorar a crise humanitária e provocar uma forte condenação internacional.
Mobilização e objetivos da operação
Netanyahu explica que as tropas serão enviadas para “neutralizar ameaças imediatas” e garantir corredores de segurança para os civis israelenses que vivem nas regiões fronteiriças. A ordem abrange o envio de tropas de elite e a utilização de reservas militares, indicando que o nível de alerta interno foi elevado.
Netanyahu ordena ataques 'imediatos' à Faixa de Gaza (Vídeo: reprodução/YouTube/Band Jornalismo)
Fontes próximas ao governo destacam que a liderança israelense planeja atacar centros logísticos e infraestruturas estratégicas inimigas, ao mesmo tempo, em que reafirma que não haverá recuo frente a novos ataques. O pronunciamento gerou uma resposta imediata de autoridades palestinas e organizações de direitos humanos, que alertam sobre possíveis consequências graves para a vida civil.
Reações e riscos da intensificação do conflito
A decisão gerou uma resposta rápida da comunidade internacional, com diversos países e entidades manifestando preocupação. A Organização das Nações Unidas pediu a ambas as partes que evitem uma escalada que possa levar a uma “catástrofe humanitária”. Analistas já alertam que o uso de força ampliada pode afetar as zonas de refúgio em Gaza e causar um aumento significativo de vítimas civis, além de intensificar a instabilidade na região.
Jornalista comenta sobre a decisão de Benjamin Netanyahu sobre os novos ataques (Vídeo: reprodução/Youtube/Rádio Bandeirantes)
Internamente, as populações israelenses próximas à fronteira consideram a medida essencial para garantir a segurança, porém questionam o impacto político e humano. Especialistas alertam que cada ofensiva tem consequências diplomáticas e pode mudar as alianças no Oriente Médio.
Ao ordenar uma ofensiva imediata, o governo de Netanyahu indica que considera a fase atual do conflito inaceitável para a passividade. A decisão de agir rapidamente coloca Israel em uma posição sólida, porém sob a vigilância da comunidade internacional, devido ao risco de um aumento no número de vítimas e consequências regionais. A avaliação da eficácia militar, bem como os custos humanitários e diplomáticos dessa nova ação, dependerá do desenrolar da operação nas próximas horas.
