Israel inicia ação militar para dominar Cidade de Gaza

Israel convoca 60 mil reservistas e inicia movimentação para tomar Gaza, com autoridades afirmando que o Hamas já está enfraquecido

20 ago, 2025
Tanques próximos à fronteira de Israel com a Faixa de Gaza I Reprodução/ MENAHEM KAHANA/ Getty Images Embed
Tanques próximos à fronteira de Israel com a Faixa de Gaza I Reprodução/ MENAHEM KAHANA/ Getty Images Embed

Nesta quarta-feira (20), foi divulgado que Israel iniciou operações para tomar a cidade de Gaza. As Forças Armadas do país (IDF, na sigla em inglês) deram início às primeiras etapas do processo, conforme informou o porta-voz militar, Brigadeiro General Effie Defrin. A ação tem gerado reações mistas, recebendo tanto apoio quanto críticas.

Primeiros passos de Israel

O General Effie Defrin afirmou que Israel pretende intensificar os ataques contra o Hamas, após o ápice do conflito ocorrido ao sul de Khan Younis, na Faixa de Gaza. Segundo o porta-voz militar, uma das estratégias das tropas é cercar os arredores da cidade, aproveitando o enfraquecimento do grupo terrorista em armamento e efetivo militar. “E agora as forças das IDF já estão controlando os arredores da Cidade de Gaza”, disse Defrin em comunicado.


Ataque de Israel direcionado ao norte de Gaza (Foto:reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)

Outro ponto que chamou atenção foi a convocação de 60 mil reservistas por Israel para o início das operações na Cidade de Gaza. O governo israelense avalia um novo acordo de cessar-fogo, enquanto a disputa pelo território se estende há quase dois anos, sem perspectiva de resolução. A mobilização reforça a intenção de Israel de tomar o centro de Gaza, considerada a maior área da região. A medida tem gerado críticas internacionais, pois poderá forçar a saída de mais palestinos, aumentando a emigração na região.

Pausa para analisar acordo

Apesar de toda a movimentação recente de Israel, um oficial militar informou a jornalistas que os soldados não devem iniciar suas operações até setembro. Esse curto período de pausa oferece uma janela para a reorganização dos combatentes do grupo Hamas. Enquanto isso, Israel pretende analisar o acordo de trégua e manifestar possíveis objeções aos seus termos.


Destroços do conflito entre Israel e Palestina (Foto:reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)

O mais recente conflito entre Israel e o grupo Hamas ocorreu nesta quarta-feira (20) e envolveu mais de 15 combatentes do grupo, que se abrigaram em túneis antes de atacar com tiros e mísseis próximo de Khan Younis, deixando soldados em estado grave. Segundo informações de um militar israelense, o confronto foi confirmado pela Brigada Al-Qassam, braço armado do Hamas, em comunicado oficial.

Mais notícias