Moda

Tarifaço de Trump sobre a China tem nova atualização que prejudica a varejista Shein

Em nova etapa do “tarifaço” do presidente dos Estados Unidos não existe mais a isenção de impostos de importação para produtos até US$ 800

21 Abr 2025 - 17h30 | Atualizado em 21 Abr 2025 - 17h30
Tarifaço de Trump sobre a China tem nova atualização que prejudica a varejista Shein Lorena Bueri

Trump anunciou uma nova medida relacionada às taxas de importação de produtos chineses, em que, a partir de 2 de maio, a entrada dos produtos com valor de varejo de até US$ 800 não contará mais com isenção de impostos. Isso dificulta diretamente para as fábricas fornecedoras de fast fashion da China e aumenta os preços para os compradores— a Shein e a Temu já anunciaram que os preços em seus sites subirão para o país americano.

Os norte-americanos têm 98% de suas roupas e 99% dos calçados importados, dos quais a China fornece atualmente 30% dessas importações. Desde 2020, plataformas de varejo como Shein, TikTokShop e Temu ganharam forte popularidade nas terras de Donald Trump, por terem preços mais baixos que os locais.

Fim da política do mínimo

Nesta nova estapa do tarifaço, Trump foi contra uma política economica conhecida como “de minimis”— do mínimo, que determina que compras de valores abaixo de US$ 800 não fossem taxadas ao entrar no país. Motivação parea os preços dos produtos chineses em lojas virtuais como a Shein, serem tão baixos e atraentes aos consumidores estadunidenses.


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Presidente dos Estados Unidos Donald Trump em Washington, DC (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Andrew Harnik)


Ultimamente, o crescimento econômico chinês vinha lento, quase estabilizado. E, devido à baixa na demanda para os EUA, com a taxação de Trump, fábricas alocadas em cidades como Panyu, Dongguan, entre outras, que fornecem para essas lojas virtuais, começaram a fechar.

Outros desses fabricantes passaram a vender os itens diretamente nas redes sociais, relatou um empresário local ao jornal Valor Econômico. O que a Shein tem feito é incentivar eles a migrarem a produção para o Vietnã, onde o impacto das taxas é bem menor. Mas é difícil para pequenos negócios, sem fôlego financeiro, arcar com uma realocação.

O que acontece agora?

Agora, é esperado que o volume de vendas ao país caia, enquanto aumenta para outros — como países da Europa e da Ásia e com preços reduzidos. Diante dessa guerra comercial, uma das estratégias chinesas é privilegiar consumidores de países próximos, como Singapura e Japão, com melhores preços e envio super rápido.

Aos estadunidenses, a rede sugere que façam o máximo de suas compras até o dia 25 de abril, data anunciada para a subida dos preços dos itens do site. A mega loja varejista disse que está fazendo todo o possível para minimizar os impactos sobre o cliente e continuar mantendo a moda acessível para todos.

Em um movimento de antecipação, algumas empresas chinesas mandaram remessas bem maiores para os Estados Unidos, refletindo um aumento acima de 9% em março de 2024 em relação ao ano anterior. Segundo informações do site Hypebeast, consumidores americanos têm procurado sites de atacado, como o Alibaba, DHgate e Taobao, inclusive esses aplicativos figuram entre os primeiros mais baixados na AppStore.

Foto Destaque: Logo da Shein na tela em frente a bandeira chinesa (Reprodução/Raul Ariano/Bloomberg via Getty Images/Embed)

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