Comprar roupas que são somente digitais é a nova modalidade adotada pela geração Z - conhecida como o círculo de pessoas que nasceram entre 1997 e 2012 - e em vista disto, a indústria da moda não demorou para aderir a essa modalidade: a Gucci, que atualmente está em alta graças ao lançamento da obra cinematográfica ‘A casa Gucci’, já lançou seus tênis digitais para a plataforma de games Roblox, que compreende jogos como League of Legends e Fortnite.
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Marcas criadas unicamente com essa modalidade já foram criadas, como é o caso da Tribute Brand, fundada em Abril de 2020, que já assinou colaborações com a Jean Paul Gaultier.
A Tribute Brand tem como inspiração o universo dos games, lançando coleções de peças limitadas e modelagens onde o céu é o limite para a imaginação: saias que lembram balões de ar quente, vestidos de metais líquidos… Coisas que de fato, não vemos por aí, ao andar pelo centro da cidade.
Vestido por Tribute Brand. (Foto: Reprodução/Vogue Brasil)
Como funciona?
A funcionalidade não é, de maneira alguma, o objetivo das roupas virtuais, mas sim dar asas à imaginação, tornando o impossível possível em meio às redes. Mas como funciona o processo de utilização de um vestido virtual? A forma mais fácil que encontramos de explicar é a seguinte: é um processo semelhante a usar um filtro nas redes sociais. Após a compra, o consumidor envia uma foto sua para a Tribute, onde a vestimenta é aplicada.
Vestido por Tribute Brand. (Foto: Reprodução/Vogue Brasil)
Todavia esse processo já está apresentando evoluções: a marca fechou uma parceria com a Carolina Herrera, e desenvolveram um aplicativo de realidade aumentada (RA), que apresenta ao comprador “vestir” a roupa comprada com o auxílio do seu smartphone.
Metaverso
De acordo com a Vogue, conforme dados da Foresight Factory, pedido feito pela empresa do Snapchat, ao menos um em cada três pessoas da geração Z irá consumir óculos de RA até 2025. O aumento da dimensão da tecnologia, já não se limitando à telas retangulares, tem tudo para ser o futuro da sociedade. Logo, o uso das roupas virtuais apresenta tudo para se tornarem uma modalidade comum, daqui a poucos anos. Deixando assim, a funcionalidade e praticidade para as roupas do mundo real e a criatividade ilimitada para o virtual.
Foto destaque: Compradora usando Tribute Brand. Reprodução/EXTRA Online