Apesar dos avanços que o movimento de aceitação do corpo trouxe, ainda tem muita coisa para ser melhorada, principalmente quando se trata da relação de oferta igualitária nos modelos de roupa. O tamanho 38 ainda é o padrão de várias marcas.
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Mesmo sendo um mercado que movimenta um valor expressivo, ainda não compreende as necessidades das consumidoras. Muitas delas se sentem até mesmo excluídas pelo fato de ter que procurar lojas específicas que oferecem o tamanho plus size porque as grandes lojas não oferecem também, como é feito com outros tamanhos. Afinal não existe loja só para quem veste 34-36 ou 38-40. Outro ponto é a falta de tato para criar peças, a maioria é sem personalidade e sem variedade. E isso causa frustração nas consumidoras.
(Foto: reprodução/instagram/@letticia.munniz)
(Foto: reprodução/instagram/@letticia.munniz)
A modelo plus size, Letticia Munniz desabafou: “Por que a nossa moda tem que ser outra, tem que ser diferente, por que não podemos usar as mesmas peças? Por que quando entro no site ou em uma loja, preciso ir para uma seção específica para achar o meu tamanho? Acho que a indústria ainda não entendeu nada. Uma das coisas que mais me incomoda é que a moda plus size nem deveria se chamar moda plus size, deveria se chamar apenas moda. A única coisa que eu gostaria é que aquela peça que todas as pessoas magras estão usando, fosse feita para o meu tamanho”.
As marcas precisam olhar para o mercado plus size com mais atenção e ouvir o que as consumidoras desejam consumir. Afinal é um universo que precisa ser explorado pela moda.
Foto destaque: Vitine da loja Kayla Plus Size (reprodução/instagram/@kaylaplussize)