Vasco mira virada de página em clássico contra o Flamengo
Vasco enfrenta o Flamengo no Maracanã buscando quebrar um tabu de quase 10 anos sem vitória no Brasileirão diante do rival; Vasco atravessava crises administrativas

O domingo no Maracanã promete muito mais do que três pontos na tabela do Brasileirão. Para o Vasco, o duelo com o Flamengo é carregado de simbolismo: representa a chance de encerrar quase uma década de tropeços contra o maior rival e resgatar a autoestima de um time que busca reencontrar sua grandeza.
O peso da história recente
A última vitória cruz-maltina no Brasileirão diante do Flamengo aconteceu em 2015. De lá para cá, a escrita foi dura: empates amargos, derrotas dolorosas e uma sequência que se tornou tabu. Para a torcida vascaína, cada clássico foi se somando como lembrete de um incômodo que ultrapassa os números, ferindo o orgulho e alimentando a cobrança.
Enquanto o Flamengo se consolidava como potência nacional e internacional, acumulando títulos e investimentos, o Vasco atravessava crises administrativas e esportivas. Essa diferença de trajetória deu ainda mais intensidade ao jejum.
Arte de um dos últimos jogos entre Flamengo e Vasco (Foto: reprodução/X/@Flamengo)
Momento de afirmação
Agora, em 2025, o cenário é de busca por afirmação. O Flamengo chega como líder do campeonato, embalado e com elenco estrelado. Já o Vasco encara o jogo como oportunidade de virada: está fora da zona de rebaixamento, mas ainda luta para consolidar sua recuperação.
O trabalho recente trouxe sinais de evolução, especialmente no setor ofensivo, que voltou a produzir gols e chances claras. Quebrar o tabu justamente contra o maior rival seria a prova de que o time pode sonhar mais alto.
Mais do que três pontos
Para o Flamengo, o clássico significa manter a liderança e não dar brechas para perseguição dos concorrentes. Para o Vasco, representa libertar-se de um fantasma de quase dez anos e oferecer à torcida um triunfo simbólico, capaz de fortalecer a confiança dentro e fora de campo.
No fim das contas, não é apenas uma partida. É uma batalha de narrativas: de um lado, a manutenção da hegemonia rubro-negra; do outro, a chance cruz-maltina de virar a página e escrever um novo capítulo no Clássico dos Milhões.