Huijsen defende Vinícius Júnior e expõe união de elenco no Real Madrid
Zagueiro saiu em defesa do brasileiro, minimizando a polêmica e criticando o que chamou de “tempestade em copo d’água” criada pela imprensa espanhola
			A substituição de Vinícius Júnior no último El Clásico ainda ecoa no vestiário do Real Madrid, mas, dentro do clube, o clima é de apoio, não de crise. Após o brasileiro demonstrar irritação ao deixar o campo, o zagueiro Dean Huijsen saiu em sua defesa, minimizando a polêmica e criticando o que chamou de “tempestade em copo d’água” criada pela imprensa espanhola.
“Vocês fizeram um alarde enorme por algo que não era nada demais”, afirmou o jovem defensor. A frase resume o sentimento de boa parte do elenco merengue: para eles, a reação de Vinícius foi mais sobre competitividade do que desrespeito.
A paixão de quem não aceita perder
Vinícius, que se tornou um dos pilares técnicos e emocionais do time, sempre demonstrou intensidade em cada partida. O gesto de descontentamento ao ser substituído por Xabi Alonso, ainda no segundo tempo, foi interpretado por muitos como rebeldia. Dentro do clube, porém, há quem veja de outro modo: a manifestação de um jogador que não suporta ficar fora da luta.

Dean Huijsen elogiou a postura de Vini Jr em última partida (Foto: reprodução/x/@dhuijsen)
Pouco depois, o camisa 7 publicou um pedido de desculpas aos torcedores, reforçando seu amor pelo clube e prometendo “continuar lutando a cada segundo pelo bem do Real Madrid”. O episódio, portanto, parece ter servido mais para reforçar vínculos do que criar fissuras.
Real Madrid e a arte de blindar seus talentos
A fala de Huijsen é também um recado: o Real Madrid protege os seus. Em um elenco com nomes de projeção mundial, preservar o ambiente é tão estratégico quanto o sistema tático.
A defesa pública de Vinícius mostra uma equipe unida, consciente de que cada gesto é amplificado fora de campo.
Mais emoção do que polêmica
O El Clásico sempre carrega emoções à flor da pele, e Vinícius, com sua energia característica, vive o jogo de forma visceral. A diferença, desta vez, foi a lupa da mídia. Mas, dentro do vestiário, o caso parece encerrado. Como disse Huijsen, “essas coisas acontecem”.
No fim das contas, a cena de irritação do brasileiro talvez diga menos sobre conflito e mais sobre ambição, a mesma que o transformou em um símbolo de intensidade e entrega no futebol europeu.
